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Economia

Foto: José Paulo Lacerda/CNI

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No último ano pré-pandemia, o setor de serviços do Tocantins apresentou uma queda de 2,7% no número de empresas, passando de 2.773 em 2018 para 2.699, em 2019. Apesar do recuo, de acordo com a Pesquisa Anual de Serviços (PAS), divulgada nesta quarta-feira, 25, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), essas empresas geraram uma receita bruta de R$ 4,5 bilhões, 9,8% a mais que em 2018 e pagaram R$ 571 milhões em salários, retiradas e outras remunerações a 25,9 mil trabalhadores.

O número de pessoas ocupadas no setor de serviços tocantinense também registrou leve recuo de 0,7%, totalizando 25.957 pessoas. Em 2018 eram 26.140 trabalhadores. Os segmentos que registraram maior ocupação no estado, em 2019, foram: serviços profissionais administrativos e complementares (11.096), transportes, serviços auxiliares aos transportes e correios (5.735), serviços prestados às famílias, que inclui alojamento, alimentação e atividades culturais (4.899) e serviços de informação e comunicação (1.419).

Conforme a pesquisa, o segmento de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio foi responsável pela maior parte da receita bruta do setor de serviços no estado, com 43% de participação. Entre as atividades do segmento, destaca-se o transporte rodoviário de cargas. Na segunda posição, estava o segmento de serviços profissionais, administrativos e complementares (22,5%). Na sequência vieram serviços de informação e comunicação (18,5%), serviços prestados principalmente às famílias (7,76%), atividades imobiliárias (5,3%), outras atividades de serviços (1,8%) e serviços de manutenção e reparação (1,0%).

O segmento de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio é líder na geração de receita do setor de serviços do Tocantins desde 2015, superando o de serviços de informação e comunicação que há alguns anos ocupava o primeiro lugar no ranking. Contudo, as atividades relacionadas ao transporte não possuem o maior número de empresas no estado. Há mais de 10 anos, os serviços profissionais, administrativos e complementares destacam-se no quantitativo de unidades, contabilizando 1.015 empresas em 2019 contra 266 do segmento de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio.

Cenário nacional

Em 2019, o setor de serviços no Brasil apresentou um crescimento de 1,6% no número de empresas. Ao todo, 1,4 milhão de empresas atuaram no setor, gerando uma receita operacional líquida de R$ 1,8 trilhão, com R$ 1,1 trilhão de valor adicionado bruto. Essas empresas pagaram R$ 376,3 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações a 12,8 milhões de trabalhadores. O número de pessoas ocupadas no setor de serviços subiu 2,1%, totalizando 12,8 milhões de pessoas, 269,9 mil a mais do que 2018.

Na Região Norte, Amazonas (38,2%) e Pará (36,5%) concentraram a maior parcela da receita bruta de serviços. Tocantins aparece em terceiro, com participação de 8,7%. Analisando a série histórica de dez anos, Pará registrou o maior ganho de participação no total da região, com aumento de 2,3 pontos percentuais (p.p.). No sentido contrário, Rondônia foi o que mais perdeu participação, com queda de 2,2 p.p., perdendo a terceira posição de participação para o Tocantins, que teve um ganho de 2,2 p.p. e com quem inverteu de posição no ranking. Um segundo movimento de trocas de posição no ranking regional ocorreu entre o Acre (3,2%), que subiu para a quinta posição, e o Amapá (3,0%), que caiu para a sexta posição entre 2010 e 2019.