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Cultura

Foto: Divulgação Hypeness

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Ocorrerá nessa quarta-feira, 27, às 17h, a abertura da exposição do projeto Identidade, Memória e História do artista Felipe Arantes Silva, também conhecido como ISKOR. O projeto vai ficar exposto no muro lateral, ao lado do projeto Arte ao Cubo, localizado na praça externa do Centro de Atividades do Sesc Palmas (502 N). A exposição vai acontecer até o dia 30 de março de 2022. 

A exposição Identidade, Memória e História consiste em um convite ao visitante em mergulhar nas narrativas da monumentalidade e suas relações com a memória coletiva e poder. Tal temática foi escolhida pela junção de uma pesquisa acadêmica do autor, sua pesquisa pictórica na arte de rua e pela especificidade do local da exposição no espaço público. A exposição retrata uma matriz étnica brasileira, representando uma alegoria do povo brasileiro em formação/transformação. As imagens dos monumentos de vários locais do Brasil, representando personagens, momentos e memórias, cada qual com sua narrativa implicitada, por vezes antagônicas entre si. E junto a tais figuras, a seguinte frase: “A subjetividade é um espaço de disputa”. 

A exposição surge como metáfora da própria subjetividade, representada pelos monumentos e a disputa por narrativas diversas. A exposição é um convite ao visitante em fazer relações entre os elementos dispostos na obra, estando dentro dela. Proporcionando reflexões a respeito de sua própria história, memória e identidade. 

Felipe Arantes Silva – (ISKOR)

Nascido em São Paulo no ano de 1985 o Muralista, arte-educador e artista visual. Teve seu primeiro contato com o graffiti, sob o pseudônimo Iskor, em meados dos anos 2000, relação que se expandiu para outras áreas das artes visuais por volta de 2007, iniciando sua pesquisa e muralismo, intervenções, técnicas de gravura, pintura em tela, entre outros. É graduado em Comunicação Social, e tem especialização em SocioPsicologia. Ao longo dos anos tem elaborado um personagem em seu trabalho, que geralmente aparece como figuras não humanas, por vezes andróginas, que usam máscaras. Suas referências transitam entre teatro, mitologia e seu seres fantásticos, relações e máscaras sociais. Dentre os projetos artísticos de destaque estão: projeto livre para protestar - pintura de empena (projeto de intervenção urbana contemplado em edital da ong artigo 19 - 2019) pintura de painel na Fundação Cultural Ema Klabin de São Paulo (2019), Projeto selecionado 3º Ocupa Atibaia - Incubadora de Artistas (2016), Participação na pintura do corredor de grafite Av. 23 de maio (2015) e Edital Revivarte - Pintura Lateral de Prédio (2014).