O Ministério Público do Tocantins (MPTO) e o Ministério Público Federal (MPF) estiveram no Laboratório Central de Saúde Pública do Tocantins (Lacen-TO) na última sexta-feira, 19, para verificar o cumprimento de decisão decorrente de ação conjunta sobre a regularização do abastecimento do estoque de insumos necessários para o funcionamento do laboratório, no que se refere aos kits reagentes para teste diagnóstico da Covid-19, pelo método de RT-PCR.
Na ocasião, os membros foram informados de que o laboratório está com dificuldades para receber os insumos da empresa fornecedora contratada pelo Governo do Tocantins, o que tem motivado os gestores a firmar parcerias com instituições. A Universidade Federal do Tocantins (UFT), por exemplo, tem contribuído com equipamentos e matéria-prima.
Conforme o apurado, o Lacen realiza, diariamente, até três mil testes de Covid-19 e o prazo para a liberação dos resultados foi reduzido de 72h para no máximo de 48h, em virtude da queda da procura por testes.
Questionado, acerca de plano de gestão para conter eventual onda de contaminação, os dirigentes afirmaram não haver.
Distribuição de vacinas
Na ocasião, as instituições inspecionaram ainda a Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos (Ceadi), com o intuito de apurar informações acerca abastecimento e entrega das vacinas.
Os dirigentes relataram que estão em tratativa com os municípios para que os repasses de doses aconteçam somente por demanda, com a finalidade de evitar perdas. Também orientaram que os municípios antecipem a segunda dose e realizem busca ativa para que a população complete o ciclo de imunização.