A equipe do Colégio Estadual São José, de Palmas, realizou na manhã desta quinta-feira, 6, mais uma edição do projeto Ciências no Campo, com a colheita do milho produzido pela escola e degustação de comidas como a canjica. A culminância do projeto contou a participação de estudantes, professores e representantes da comunidade escolar.
Francisca Vitória Gonçalves Campos, 16 anos, aluna da 2ª série do ensino médio, participou das aulas práticas no laboratório de plantio do milho. Com entusiasmo, ela contou como foram importantes essas aulas para entender melhor alguns conteúdos de Química e Biologia. “Com as aulas no campo ficamos mais atentos e mais interessados em aprender”, afirmou.
O professor Bonfim dos Reis Ferreira dos Santos, de Química, é um dos idealizadores do projeto. O plantio de milho funciona como laboratório, onde ele leva grupos de alunos para ajudar e observar a preparação do terreno, o processo de adubação, a seleção das sementes e as etapas de crescimento das plantas. “Estamos desenvolvendo esse projeto desde 2016, e promovemos conhecimentos de forma prática para que os estudantes compreendam com mais facilidades conteúdos como nitrogênio, calcário, os processos de plantio como a germinação, a polinização e etapas de crescimento”, explicou o professor.
Foto: Marcio VieiraBonfim contou que a intenção é realizar um novo plantio de milho ainda este mês, para aproveitar o período de chuvas.
O diretor José Antônio Aguiar Gama ressaltou que o projeto Ciência no Campo promove uma integração entre a escola e a comunidade. “Convidamos a população escolar para conhecer o plantio de milho e para nos ajudar na colheita. Os produtos são utilizados na alimentação escolar e são compartilhados com as famílias dos estudantes”, frisou.
Mesmo nesse período de pandemia, a escola prosseguiu com o projeto, levando grupos de três ou quatro alunos para acompanhar a plantação e a escola também produziu vídeos retratando as etapas de crescimento do milho, que foram enviados para os estudantes.
Selma Pereira, mãe do estudante Rafael Pereira dos Santos, 18 anos, que está cursando a 3ª série do ensino médio, destacou o acolhimento que a escola tem para com a comunidade. “É importante esse momento de interação na escola, passamos a conhecer melhor os professores e ainda podemos levar milho para enriquecer a nossa alimentação. Isso faz com que passamos a confiar mais na escola”, comentou.
Escola limpa
Desde que a escola começou a utilizar os espaços vazios para plantar milho e ampliou a horta escolar, os locais que antes acumulavam lixo, passaram a ser mais organizado e reduziram prováveis criatórios do mosquito Aedes aegypti, que provoca a dengue. E todos os servidores e alunos passaram a cuidar melhor dos ambientes da escola.
Foto: Marcio Vieira Foto: Marcio Vieira Foto: Marcio Vieira