O assassinato do empresário Nilton Alcântara, 60 anos, completará um mês nessa sexta-feira, 25. Alcântara era do ramo de postos de combustíveis e foi morto a tiros, na frente da esposa e filhos, ao chegar em um dos postos do qual era sócio, na quadra 712 Sul, em Palmas/TO. Ele foi surpreendido por um homem armado, por volta das 19h30min.
No dia do crime, segundo testemunhas, um homem aguardou a chegada do empresário ao posto e ao descer do carro, Alcântara foi surpreendido por disparos de arma de fogo. O atirador fugiu do local a pé.
Até o momento, não há informações se o suspeito foi identificado, sobre a motivação do crime ou se testemunhas já prestaram depoimento. Ao Conexão Tocantins, a Secretaria de Segurança Pública do Tocantins (SSP-TO) informou nessa terça-feira, 22, que o trabalho investigativo é de caráter sigiloso e que a divulgação de detalhes e procedimentos pode comprometer as investigações.
A SSP ainda informa que a Polícia Civil do Tocantins se pronunciará, com atualizações, em momento oportuno. Os trabalhos são coordenados pela equipe da 1ª Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Relembre outro caso
No Tocantins, outro assassinato de dono de posto de combustíveis que ganhou grande repercussão foi o de Vencim Leobas, 77 anos (na época), atingido por um tiro de espingarda calibre 12, quando saia de casa, em 28 janeiro de 2016. Após ser atingido, ficou internado por alguns dias mas não resistiu e faleceu.
Com o desenrolar das investigações, o Ministério Publico Estadual (MPE/TO) denunciou o então presidente do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Tocantins (Sindiposto), Eduardo Augusto Rodrigo Pereira, acusando-o de ser o mandante do crime - que teria sido motivado, segundo o MPE/TO, por concorrência empresarial. Duda Pereira, como é conhecido, logo negou participação. Considerado foragido, Duda se entregou à polícia em Palmas, em agosto de 2017. Por determinação do Tribunal de Justiça, Duda será submetido a Júri Popular.
O caso teve outros desdobramentos obscuros e um dos acusados pela morte de Vencim foi encontrado morto na Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPP).
