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Saúde

Tocantins finaliza Plano de Contingência para os possíveis casos de varíola do macaco

Tocantins finaliza Plano de Contingência para os possíveis casos de varíola do macaco Foto: Divulgação

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Em reunião nesta quinta-feira, 28, equipes técnicas da Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) realizaram a consolidação do plano estadual de contingência para varíola do macaco. O plano terá a definição da doença, sinais, sintomas, orientações para assistência, unidades de referência, orientações para coleta, transporte e armazenamento de amostras biológicas e fluxos laboratoriais.

A reunião contou com a participação das Superintendências de Vigilância em Saúde (SVS), Políticas de Atenção à Saúde (SPAS) e Unidades Hospitalares Próprias (SUHP). O plano será publicado no dia 1º de agosto e encaminhado para os 139 municípios.

A superintendente de Vigilância em Saúde, Perciliana Bezerra, reforçou as medidas de prevenção. “No Tocantins foi registrado apenas um caso da doença, o paciente já recebeu alta médica. Nossas equipes de vigilância acompanharam os contatos do paciente e não houve contaminação de mais pessoas. A população deve ficar tranquila, a prevenção da doença e a mesma para a Covid-19, manter distanciamento, higienização de mãos e ambientes. A transmissão da doença é por contato direto com pessoas contaminadas, contato pele/pele, pessoal, ou obviamente através do contato com objetos pessoais de um paciente que está infectado com a varíola dos macacos”, disse.

Doença

Segundo o Ministério da Saúde (MS), a doença causada pelo vírus Monkeypox Vírus (MPXV) é transmitida por animais (zoonose) e sua transmissão para humanos pode ocorrer através do contato com um animal ou pessoa infectada, ou ainda com material corporal humano contendo o vírus. Essa zoonose é conhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) desde 1970, quando observou-se a ocorrência de casos esporádicos relacionados a viagens realizadas nas regiões endêmicas de floresta no Centro-Oeste da África.  

A varíola do macaco é geralmente uma doença autolimitada, cujos sinais e sintomas duram de 2 a 4 semanas. O Monkeypox é transmitido de pessoa para pessoa através do contato direto com feridas infecciosas, crostas ou fluidos corporais, com materiais que tocam fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis ou com secreções respiratórias durante o contato pessoal prolongado.

Atendimentos

O atendimento inicial deve ser realizado, preferencialmente, nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) da Atenção Primária, indicando-se internação hospitalar para casos que apresentem sinais de gravidade. Para prevenção de casos recomenda-se para profissionais da saúde o uso de equipamentos de proteção individual (EPI) como máscaras cirúrgicas, óculos, luvas e avental, além da higienização das mãos antes e após cada atendimento.