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Estado

Foto: Divulgação

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A suspensão do piso salarial da enfermagem pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Luis Roberto Barroso, levou o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Tocantins (Sintras) a unir com centenas de profissionais protestarem nas ruas de Gurupi nessa quarta-feira, 14. A medida foi tomada por Barroso no último dia 4 de setembro, nas vésperas dos profissionais receberem o novo salário.

Durante caminhada, os profissionais entoavam frases “Se a enfermagem parar, o Barroso vai cuidar; sem piso, sem enfermagem; Enfermagem na rua, Barroso a culpa é sua”, atraindo atenção da população e dos profissionais de plantão que saíram fora dos hospitais aderindo o ato dos manifestantes.

Em frente à Prefeitura de Gurupi, os manifestantes gritavam: “Hei Josi! Tá difícil para a enfermagem”.

Conforme a lei federal 14.434/2022, sancionada pela presidência da república no dia 4 de agosto deste ano, regulamenta o piso salarial dos enfermeiros em R$ 4.750,00; dos técnicos de enfermagem R$ 3.325,00 e dos auxiliares de enfermagem e parteiras R$ 2.375,00.

De acordo com o Sintras, os enfermeiros de Palmas também irão protestar, nesta quinta-feira, 15, com concentração dos profissionais no Parque dos Povo indígenas. Seguirão em caminhada até a praça dos Girassóis onde farão uma assembleia geral para definir os rumos do movimento.

Em Araguaína, a manifestação aconteceu na terça-feira, 13.

Para Manoel Pereira de Miranda as manifestações nas três maiores cidades do Estado é só a primeira ação dos profissionais que buscam valer seus direitos. “Iniciamos com estes atos públicos para demonstrarmos nossa insatisfação aos nossos representantes, mas poderemos ir mais além de partir para uma greve geral”, disse o presidente do Sintras.