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Polí­tica

Foto: Divulgação

Reunião de lideranças do agronegócio reunidas na manhã desta terça-feira, 11, em Palmas/TO, em um hotel da capital, definiu ações conjuntas para a campanha de segundo turno da eleição presidencial no Tocantins. “Esse encontro é de líderes do setor rural, daqueles que de fato representam o produtor rural do Tocantins e querem olhar para a frente. No primeiro turno da eleição, todos tiveram suas escolhas, mas agora, o segmento está unido em prol de um único objetivo: reeleger o presidente Jair Bolsonaro”, disse o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Tocantins (FAET), Paulo Carneiro, ao justificar a reunião.

O encontro de líderes ruralistas contou com a presença maciça de presidentes de sindicatos rurais de todo o Estado, agricultores e pecuaristas, representantes de entidades rurais, como Associação dos Produtores de Soja e Milho do Tocantins (APROSOJA) e Associação dos Engenheiros Agrônomos do Tocantins (AEATO), além de prefeitos e parlamentares estaduais e federais do Tocantins.

Propostas

A deputada federal e senadora eleita Professora Dorinha Seabra Rezende (União Brasil) mostrou aos presentes que é preciso superar as divergências do primeiro turno e ir em busca de votos. Para ela, o caminho do setor é fortalecer as ações e movimentos em defesa da candidatura do presidente Bolsonaro. Ela aproveitou para convidar a todos para a visita da primeira-dama Michelle Bolsonaro a Palmas, nesta quarta, 12.

O deputado federal Carlos Gaguim (União Brasil) cobrou apoio financeiro à campanha do presidente para viabilizar a compra de material de divulgação e outras despesas para a reta final da eleição. Nos pronunciamentos, o deputado estadual Nilton Franco (Republicanos) destacou a preocupação em esclarecer as pessoas a diferença de propostas dos candidatos a presidente.

Já o deputado federal Eli Borges mencionou os riscos à propriedade rural com uma eventual vitória de Lula e sugeriu que os líderes rurais gravem vídeos de apoio a Bolsonaro. Por sua vez, o deputado estadual Olyntho Neto (Republicanos) reforçou que o caminho é o diálogo e disse que entende a posição do governador Wanderlei Barbosa de optar pela neutralidade no segundo turno da eleição.

A fala do parlamentar gerou críticas de produtores que insistiram na ideia de que o governador reeleito do Tocantins precisa, pelo menos, receber os ruralistas e ouvir os argumentos do setor produtivo rural. A FAET solicitou posição e pediu audiência à Governadoria, mas entende que as posições precisam ser respeitadas.

Suplente de senador, o produtor rural Maurício Buffon, da Aprosoja, também manifestou o apoio da entidade à reeleição de Bolsonaro e, ao lado do presidente da entidade no Estado, Dari Fronza, pediu o engajamento dos produtores na campanha.

O presidente da Assembleia Legislativa do Tocantins, Antônio Andrade (Republicanos), eleito deputado federal, afirmou que apoiará as iniciativas do setor e que, desde já, se colocará como um parlamentar a serviço do agro no congresso nacional.

Durante o evento, os presidentes dos sindicatos rurais de Augustinópolis, Araguaçu, Paraíso e Araguaína também se manifestaram e sugeriram ações para conquistar o voto dos indecisos e dos que optaram por Lula no primeiro turno.

Outros líderes que usaram das palavras também destacaram o crescimento do agronegócio na gestão atual e o impacto da atividade na vida das pessoas, a exemplo do prefeito de Divinópolis, Flávio Rodrigues.

Responsável pelo movimento pró-Bolsonaro em Palmas, o empresário Lincoln Bonanza sugeriu a centralização da produção do material de campanha no grupo do qual faz parte e pediu a vinda de voluntários para os trabalhos do grupo.

Marcelo Dominici, empresário do setor rural que teve um vídeo viralizado na internet onde pede apoio dos funcionários para a campanha do presidente, também sugeriu que os líderes se mobilizem e saiam em busca dos votos que Bolsonaro precisa. Dino Santos, produtor rural, lembrou também dos assentamentos onde acredita existir um foco de resistência ao presidente, por isso, ele sugeriu que essas localidades não deixem de estar no alvo da campanha.