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Economia

Foto: Divulgação

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Você sabia que é possível fazer a diferença na vida de muitas pessoas a partir do direcionamento de parte do valor do Imposto de Renda? Esse direito legal não é privilégio somente das empresas, que podem destinar parte do I.R. para causas sociais, mas também das pessoas físicas, que podem doar seu imposto para contribuir com diversos projetos e a maior parte da população contribuinte não sabe dessa informação. Esse movimento é chamado de I.R. do BEM.

Com o objetivo de incentivar pessoas físicas que pagam Imposto de Renda a destinar parte dele para iniciativas socioculturais, quem contribuir com o movimento pode reverter até 6% do imposto a pagar (conforme tabela dos limites de incentivos federais das pessoas físicas) para apoiar iniciativas e as ações transformadoras que beneficiam muitas pessoas.

Com o I.R. do BEM, o contribuinte sabe o destino de parte do dinheiro que paga de imposto e pode ter a garantia de que os valores direcionados para ações de âmbito cultural, social ou esportivo contribuirão para o desenvolvimento das pessoas envolvidas.

No Brasil, centenas de projetos aguardam incentivos fiscais para sair do papel, e a baixa taxa de doações do imposto de renda é um dos motivos dessa espera. No Tocantins, por exemplo, o I.R. relativo ao ano de 2021 registra que apenas quatro pessoas físicas doaram parte do seu imposto para projetos escolhidos por elas e todos foram destinados para outras localidades do país.

Hoje, no Estado do Tocantins, 22 projetos estão aptos a receberem doações. Entre eles está a iniciativa Cultura Lida Leve, que visa realizar a publicação e distribuição de livros infanto-juvenis nas escolas públicas da região, além de promover workshops de literatura. A proposta do projeto foi elaborada pela jornalista e escritora Marilena Gonçalves, autora dos livros “A Menina do Rio Tesoura” e “Homem Natureza”, que abordam temas como meio ambiente e amizade. “Expandir a literatura para tornar acessível a todos é um dos objetivos do projeto. Acredito que a democratização da arte é saudável para todas as pessoas da sociedade”, explica Marilena.

Para promover o encontro de quem quer ajudar com quem precisa desse apoio, a VR Projetos Culturais e Educacionais une, desde 2009, causas e incentivadores por todo o Brasil. “Somos uma empresa especializada na captação de recursos, bem como na assessoria de empresas e pessoas físicas para o direcionamento de seu Imposto de Renda para projetos sociais e culturais por meio de Leis de Incentivo. Além disso, viabilizamos e acompanhamos a realização de projetos socioculturais em qualquer região do Brasil”, explica o diretor da VR Projetos, Renato Paixão.

Até agora, aproximadamente 5 milhões de pessoas já foram beneficiadas por projetos socioculturais que receberam doações advindas do Imposto de Renda de pessoas físicas e empresas, em 498 municípios brasileiros. Além de oferecer todo o processo de divulgação, cadastro dos participantes, documentação e seleção de projetos, a VR Projetos também se envolve com todas as iniciativas, com total transparência para os envolvidos. “Todos os projetos de alto impacto sociocultural ou educacional que apresentamos passam por um criterioso processo de seleção que exige que os projetos estejam alinhados às nossas diretrizes (missão, visão e valores), em dia com os órgãos reguladores e aptos para a captação”, conta Paixão.

O movimento de destinação do imposto de renda para projetos sociais também surgiu para ajudar a iniciativa privada a ampliar suas ações de ESG (sigla para governança ambiental, social e corporativa, do inglês Environmental, social, and corporate governance) ou nas ações de Responsabilidade Social Empresarial. Além disso, promove o engajamento dos colaboradores nas ações que apoia, já que empresas podem doar seu I.R. para projetos e os funcionários, como pessoa física, podem participar do I.R. do BEM, também ajudando alguma instituição ou projeto sociocultural.

“Ficamos felizes em ser esse canal que oportuniza essas ações do BEM através do direcionamento do imposto de renda para transformar vidas, pois existem apenas dois caminhos para quem paga o I.R.: lamentar a alta carga do imposto e simplesmente deixar para o governo federal ou conhecer o Lado Bom do Imposto, utilizando parte do I.R. para ações transformadoras”, finaliza Paixão.