Apesar do número inexpressivo de casos, a Prefeitura de Gurupi, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semus) chama atenção, principalmente, de pais de crianças menores de 5 anos de idade para medidas de prevenção contra o vírus Coxsackie, causador da Doença conhecida como mão-pé-boca. A enfermidade recebe este nome porque atinge principalmente estas regiões do corpo. Ela ocorre praticamente durante todas as estações do ano no Brasil, mas com mais casos no verão e outono. Como a estação vigente é o verão, e já foi iniciado o Ano Letivo nas escolas, a preocupação em torno da transmissão se torna ainda maior.
A doença é mais comum em crianças abaixo de 5 anos, mas em casos raros, também pode atingir adultos. Os sintomas duram até uma semana e os principais são: Lesões nas mãos, pés e bocas; Febre; Dor de garganta; Vômito; Náuseas; Diarreia; Lesão bucal (aftas).
“Caso os pais identifiquem alguns dos sintomas nas crianças, devem imediatamente procurar atendimento médico, no município as Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Eles devem seguir as orientações médicas e não podem esquecer da importância da higienização das mãos, principalmente se houver outras crianças em casa, porque a doença é de fácil transmissão”, explicou Cejany Rodrigues, diretora de Atenção básica e vigilância da Semus.
Atenção para os cuidados e prevenção:
- Intensificação das medidas de higiene: lavagem das mãos; higienização das superfícies e dos brinquedos; impedir o compartilhamento de chupetas, mamadeiras, talheres e copos;
- Evitar o contato muito próximo com o paciente (como abraçar e beijar); cobrir a boca e o nariz ao espirrar ou tossir; manter um nível adequado de higienização da casa, das creches e das escolas;
- Lavar superfícies que possam entrar em contato com secreções e fezes dos indivíduos doentes com água e sabão e, após, desinfetar com solução de água sanitária diluída em água pura (1 colher de sopa de água sanitária diluída em 4 copos de água limpa) e descartar adequadamente as fraldas e os lenços de limpeza em latas de lixo fechadas.
“São medidas simples que podem colaborar para que as crianças não transmitam a doença e também não se auto contaminem, porque elas podem se infectar por mais de uma vez com vírus”, reforçou a diretora de Atenção básica e vigilância da Semus.