Conexão Tocantins - O Brasil que se encontra aqui é visto pelo mundo
Polí­cia

Empresário Nilton Alcântara foi assassinado em um dos seus postos de combustível

Empresário Nilton Alcântara foi assassinado em um dos seus postos de combustível Foto: Divulgação

Foto: Divulgação Empresário Nilton Alcântara foi assassinado em um dos seus postos de combustível Empresário Nilton Alcântara foi assassinado em um dos seus postos de combustível

A Polícia Civil não divulgou quem seria o mandante do assassinato do empresário Nilton Alcântara Neves, morto há um ano. A primeira fase das investigações foram para identificar os autores do crime; já a motivação será investigada a partir da prisão dos dois. As informações foram repassadas na manhã desta quarta-feira (15) em coletiva de imprensa realizada para repassar detalhes da captura dos dois executores de Nilton.

Eder Pereira da Silva e Adalto Ramalho da Silva foram presos ontem em Cuiabá (MT). Segundo a Polícia Civil, eles foram contratados para matar o empresário. O crime aconteceu na noite do dia 25 de janeiro do ano passado. Nilton havia acabado de chegar em um de seus postos de combustíveis em Palmas quando foi abordado por Eder que atirou contra o empresário. Nilton morreu no local atingido por, pelo menos, seis tiros.

A polícia apurou que a dupla já estava em Palmas pelo menos nove dias antes do crime. Eles foram registrados por câmeras de segurança de um hotel no centro de Palmas no dia 17 de janeiro. Um dia antes do crime a dupla trocou de hotel.

Imagens de monitoramento do posto onde o crime aconteceu também mostraram que Eder chegou ao local uma hora antes do crime para esperar a vítima. Após atirar contra Nilton, Eder saiu correndo e trocou de roupa para despistar. “Isso denota o preparo e organização para esse crime, porque naquele momento ele sabia que a Polícia Militar faria buscas no local e estaria procurando por alguém de camisa azul e não camiseta preta”, disse o delegado Eduardo Menezes.

Câmeras de outros estabelecimentos e de monitoramento instaladas nas ruas de Palmas ajudaram a polícia a identificar o carro e o trajeto feito pelos suspeitos na fuga. “O ponto de partida para identificação dos autores foi a identificação do veículo. Foram centenas de horas de imagens analisadas”, afirmou o delegado.

Autores

Adalto Ramalho da Silva, o comparsa, é ex-policial civil do Mato Grosso. Ele foi demitido da corporação em 2012 por ter sido condenado por tráfico internacional de drogas. Já Eder, o atirador, não tem antecedentes criminais, mas a Polícia Civil daquele estado informou às autoridades tocantinenses que ele tem envolvimento com milícias na capital mato-grossense. “Nós constatamos a presença deles aqui [Palmas] entre os dias 16 e 19 de dezembro, provavelmente para fazer o levantamento da rotina da vítima”, disse Menezes.

O delegado disse ainda que, apesar de capturados e levados para oitiva, os suspeitos “foram orientados pelos advogados a não falar. Da parte deles, não foi repassada nenhuma informação que acrescente nas investigações”.

O caso continua sendo investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).