A recente edição do Relatório Anual Cartório em Números realizada pela Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg/BR) revelou que em 2022 o número de inventários atingiu um recorde no País, ultrapassando a marca de 213 mil. Diante desse cenário, existem alternativas ao tradicional processo de divisão de patrimônio após o falecimento de um proprietário. Nesse contexto, a holding familiar desponta como uma opção vantajosa, oferecendo menor burocracia e reduzindo significativamente as perdas patrimoniais.
A holding familiar é um método de planejamento sucessório que se destaca por sua eficiência e simplicidade. Diferentemente do inventário, que é obrigatório em situações de testamentos e pode gerar perda patrimonial entre 16% e 30%, a holding familiar permite minimizar esse custo, reduzindo-o para apenas 3% ou 4% quando há um planejamento em vida, a depender do caso.
Alex Coimbra, presidente do Instituto Brasil Holding, ressalta os benefícios desse modelo sucessório inovador. "A holding familiar é uma opção extremamente vantajosa, pois evita a burocracia excessiva do inventário tradicional e reduz as perdas patrimoniais significativamente. Ao planejar antecipadamente, é possível garantir uma transição suave e segura do patrimônio familiar, preservando a continuidade dos negócios e garantindo a tranquilidade dos herdeiros", afirma.
Ao optar pela holding familiar, os membros da família têm a oportunidade de organizar e estruturar o patrimônio em vida, estabelecendo regras claras de sucessão, proteção e gestão dos bens. Além disso, essa modalidade oferece maior agilidade na transferência dos ativos, evitando os longos prazos e os custos elevados do inventário. (Precisa AI)