A promotora de Justiça, Araína Cesárea D'Alessandro, titular da 27ª
Promotoria de Justiça da Capital e coordenadora do Centro de Apoio Operacional
da Saúde (CaoSaúde), do Ministério Público do Tocantins (MPTO), sugeriu nessa
segunda-feira, 5, que o governo do Estado, a Assembleia Legislativa, a Câmara
Municipal e a Prefeitura de Palmas, concentrem esforços para construir, de
forma mais ágil possível, um hospital municipal na capital.
Ela citou, ainda, que outra medida importante seria rediscutir o financiamento
de alguns serviços, “dividindo” responsabilidades entre Estado e municípios.
As afirmações da promotora foram feitas durante participação em uma audiência
pública, promovida pela Assembleia Legislativa, para discutir soluções para a
saúde.
“Os gestores precisam assumir responsabilidades. Hoje vemos que há um interesse
das gestões em resolver os problemas da saúde, de repactuarem alguns
compromissos. Temos casos de baixa, média e alta complexidade, e com
atribuições bem definidas, é possível melhorar a prestação dos serviços”,
declarou Araína.
A coordenadora do CaoSaúde compôs a mesa de honra ao lado de diversas
autoridades.
Também participou da audiência, como convidado, o promotor de Justiça Thiago
Ribeiro Franco Vilela. Ele cobrou, publicamente, a construção do hospital
municipal. “Todas as capitais têm uma unidade municipal ampla e bem
estruturada, e por que Palmas não pode ter? Esse hospital vai ajudar a
desafogar o HGP e contribuir muito para a melhoria dos serviços prestados aqui
na capital”, afirmou.