O que têm em comum Carmelita Clementina Gonçalves, Joanice Francisco da Silva, Margarida de Sales Dias, Alexandre Francisco Rodrigues e Gláucio Antônio Pereira Pinto? Todos foram beneficiados pelo projeto Registro Itinerante nesta segunda-feira (18/09), em Santa Rosa do Tocantins, distrito da Comarca de Natividade. Ação repleta de belas lições de vida foi promovida pela Corregedoria-Geral da Justiça do Tocantins (CGJUS), em parceria com o cartório extrajudicial da cidade, Associação dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen), Prefeitura, Ministério Público Estadual e Defensoria Pública do Estado.
Durante o mutirão para emissão gratuita da 2ª via de certidões civis, retificação de documentos e inclusão do nome do pai (biológico ou socioafetivo) na certidão de nascimento, a dona Joanice não só tirou a segunda via de sua certidão de nascimento, como de suas três filhas - Natália Francis, 26 anos; Lívia Gabriela Francis dos Santos, 23 anos; e Valéria Francis dos Santos, 22 anos. “Isso é bom demais, porque a gente não tem condição de pagar esse tanto de certidão para tirar a segunda via”, comemorou.
Já a dona Carmelita Clementina era uma das mais animadas por ter conseguido emitir a segunda via de sua certidão de casamento, datada de 8 de julho de 1948. “Hoje, graças a Deus, eu conferi e está tudo certo com minha certidão nova”, celebrou.
Outra bela história contada por meio do projeto é a do Gláucio Antônio Pereira Pinto. Criado por pais adotivos, em 1996, ele conheceu seu pai biológico e nesta segunda-feira, aos 48 anos, fez a inclusão do nome dele em seu registro civil. ”Ele nunca deu trabalho para fazer o registro dele como meu pai. A gente não ter o nome do pai é igual ter a mãe e não ter o nome da mãe no registro. Agora tenho o maior prazer em ter o registro dos dois”, afirmou.
Já o Alexandre Francisco Rodrigues aproveitou o mutirão para incluir o nome dele na certidão do filho que tem com a sua companheira e o pequeno Anjo Gabriel já saiu do cartório com a segunda via da certidão de nascimento atualizada. “Me sinto muito feliz de colocar meu nome, ele precisa ter um pai na certidão”, disse. (AscomCgjus)