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Meio Jurídico

Conforme consta do inquérito, o crime teria sido encomendado por uma terceira pessoa, não identificada nos autos.

Conforme consta do inquérito, o crime teria sido encomendado por uma terceira pessoa, não identificada nos autos. Foto: Divulgação

Foto: Divulgação Conforme consta do inquérito, o crime teria sido encomendado por uma terceira pessoa, não identificada nos autos. Conforme consta do inquérito, o crime teria sido encomendado por uma terceira pessoa, não identificada nos autos.

Adalto R. d. S. e Eder P. d. S., acusados de envolvimento no assassinato do empresário Nilton Alcântara Neves, em janeiro de 2022, em Palmas, foram ouvidos na terça-feira (7/5), em audiência de instrução e julgamento na 1ª Vara Criminal da Capital. Na sessão também foi ouvida uma testemunha de defesa.

A audiência, iniciada às 14 horas e concluída após as 18 horas, encerra a fase de instrução no processo. Ao final da sessão, as partes requereram prazo para apresentação de eventuais diligências e o juiz Cledson Nunes deferiu o pedido, estabelecendo um prazo comum de cinco dias.

Em seguida, o processo segue para a fase de alegações finais: primeiro pela acusação e depois pela defesa.

O crime

O assassinato do empresário Nilton Alcântara Neves, que na época tinha 60 anos, ocorreu no dia 25 de janeiro de 2022, por volta das 19 horas, no posto de combustível de propriedade da vítima, localizado na ASR-SE 75 (Quadra 712 Sul).

Segundo a denúncia, Adalto e Eder são acusados de matarem o empresário com disparos de arma de fogo, mediante paga, perigo comum e com recurso que dificultou ou impossibilitou a defesa da vítima.

O empresário estava na companhia da esposa e dos filhos, organizando alguns pertences no interior da caminhonete que ele e sua família utilizariam para fazer uma viagem, quando teria sido surpreendido por Eder P., acusado de efetuar vários disparos contra Nilton Alcântara.

Após o crime, o suspeito teria corrido em direção a um automóvel onde Adalto o aguardava e lhe daria apoio na fuga. Em fevereiro do ano passado, os acusados foram localizados e presos em Cuiabá (MT) e recambiados para o Tocantins.

Conforme consta do inquérito, o crime teria sido encomendado por uma terceira pessoa, não identificada nos autos. Eder receberia R$ 200 mil pelo assassinato do empresário. (TJ/TO)