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Cabo Alef Teles, subtenente Raphael Mollo e a cadela Sky em busca por vítima soterrada em deslizamento.

Cabo Alef Teles, subtenente Raphael Mollo e a cadela Sky em busca por vítima soterrada em deslizamento. Foto: Luiz Henrique Machado/Secom-TO

Foto: Luiz Henrique Machado/Secom-TO Cabo Alef Teles, subtenente Raphael Mollo e a cadela Sky em busca por vítima soterrada em deslizamento. Cabo Alef Teles, subtenente Raphael Mollo e a cadela Sky em busca por vítima soterrada em deslizamento.

A missão dos bombeiros militares tocantinenses em apoio ao Rio Grande do Sul completa 17 dias nesta quarta-feira, 22. Desde que a primeira equipe de integrantes da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros do Tocantins (CBMTO) enviada pelo governador Wanderlei Barbosa chegou ao estado gaúcho, muitos têm sido os resultados positivos nos trabalhos de salvamento de vítimas da tragédia climática que causou desmoronamento e inundações nos municípios do Rio Grande do Sul.

Em Porto Alegre e Canoas, na região metropolitana, os trabalhos dos tocantinenses continuam com atuação de mergulhadores do CBMTO. Neste momento, são onze bombeiros em atividade, com registro de resgate de cerca de 150 pessoas, quase 70 animais, recuperação de 12 corpos de vítimas e 56 ações humanitárias.

Em Porto Alegre, o trabalho é desenvolvido por uma tenente-coronel e psicóloga do CBMTO, Dione Miranda, que atua em conjunto com outros profissionais do 8° Batalhão de Bombeiros Militares do Rio Grande do Sul, atendendo o efetivo e os familiares afetados pela tragédia. Ela está no Rio Grande do Sul desde o dia 6 de maio e viajou para os municípios de Lajeado, Encantado, Canoas e, esta semana, está em Bento Gonçalves, para atender as vítimas.

Na Base Aérea de Canoas, onde fica a sede de toda a operação, dois bombeiros militares tocantinenses ligados ao Comando de Atividades de Defesa Civil Estadual auxiliaram na parte logística. Ambos colaboraram no gerenciamento da chegada e da distribuição de alimentos, água, roupas e outros donativos destinados às milhares de vítimas. 

Em Bento Gonçalves, a cerca de 120 km de Porto Alegre, na região serrana do Estado, quatro bombeiros militares tocantinenses atuaram, sendo os primeiros a chegar ao Rio Grande do Sul. A missão envolveu buscas com cães com foco nas vítimas soterradas pelo deslizamento das encostas. Em Bento Gonçalves, cerca de 12 pessoas chegaram a estar desaparecidas e duas delas foram localizadas por cães do CBMTO, e os corpos recuperados pelos tutores.

Em uma semana de atividades no município, onde mais de 100 pontos de bloqueios foram registrados pela Prefeitura, os bombeiros militares tocantinenses atenderam em cinco locais diferentes. "Temos a certeza de que em cada lugar em que atuaram, nossos bombeiros militares mostraram disposição e companheirismo para ombrear com outras corporações em nosso país, servindo as populações com técnica e equipamentos. E continuamos prontos, seja para o nosso Estado ou outro que tiver alguma necessidade. Esta operação no Rio Grande do Sul nos mostrou o quanto vale estarmos preparados e, por isso, deixamos nosso agradecimento ao governador Wanderlei Barbosa pelos investimentos em nossa corporação. Também desejamos muita força, fé e ânimo aos irmãos gaúchos neste momento de recomeço", afirmou o comandante-geral do CBMTO, coronel Peterson Queiroz de Ornelas.

 Subtenente Raphael Mollo, do CBMTO, tutor da cadela Sky, em ação de busca de vítima soterrada em Bento Gonçalves (Foto: Luiz Henrique Machado/Secom-TO)

 Bombeiros tocantinenses atuam em socorro às vítimas de alagamentos no Rio Grande do Sul (Foto: Sargento Felipe Bittencourt/Secom-TO)