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Cultura

Foto: Rômulo Juracy

Foto: Rômulo Juracy

Maior projeto de circulação de artes cênicas do país, a 26ª edição do Palco Giratório chega em Tocantins nesta sexta-feira (14/06). O projeto circulará até dezembro com 404 apresentações e 264 cursos e oficinas, realizadas por 17 grupos artísticos. Espetáculos de teatro, dança e circo compõem a programação dessa edição, que alcançará 80 cidades de 25 estados e Distrito Federal.

A partir das 20h, no Teatro Sesc Palmas, acontece a apresentação de “Cabelos Arrepiados”, uma opereta infantojuvenil que conta a história de cinco crianças que não conseguem dormir, com o Buia Teatro Company (AM). A companhia amazonense foi premiada como Melhor Grupo de Teatro do Brasil em 2022, durante a 21ª edição do Prêmio Cenym de Teatro. A entrada é gratuita e os ingressos serão distribuídos com uma hora de antecedência na bilheteria do teatro.

“O Palco Giratório deste ano traz espetáculos de diversas temáticas, que retratam importantes questões em debate na sociedade, como a musicalidade, a intergeracionalidade, a negritude, a acessibilidade e a inclusão.  O circuito também destaca o trabalho de Amir Haddad e Maurício Tizumba, artistas que contribuem para o cenário das artes cênicas brasileiras há mais de meio século”, explica a diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc, Janaina Cunha.

Palco Giratório

O Palco Giratório existe desde 1998 e proporciona ações formativas, espetáculos de teatro, circo e dança para todas as idades. Reconhecido como um importante projeto de difusão e intercâmbio das artes, intensifica a formação de plateias com circulação de espetáculos dos mais variados gêneros. O projeto já contou com a participação de 380 grupos artísticos de todas as regiões brasileiras, oferecendo aproximadamente 10 mil apresentações a um público estimado em 5 milhões de espectadores.  

Os artistas são selecionados por meio de uma curadoria formada por 33 profissionais do Sesc de todo o Brasil. A partir de critérios como diversidade de linguagem, regiões do país, faixa etária e trajetória dos artistas, a curadoria mapeia questões e tendências latentes no contexto atual das artes cênicas brasileiras.