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Saúde

Foto: Freepik

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Além da alegria, brincadeiras e os presentes, o Dia da Criança também é uma data que serve para conscientizar sobre a responsabilidade da sociedade junto aos pequenos. Ciente desse importante cuidado, a empresa Queiroz e Lima, responsável pela gestão das UTIs do Hospital Regional de Araguaína (HRA), inclui em sua atuação uma série de protocolos voltados a esse público.

A internação de um familiar em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é uma experiência que causa impactos, especialmente para as crianças. A carga emocional dessa situação pode ser significativa, exigindo um cuidado psicológico que considere as necessidades específicas dos pequenos. O acolhimento infantil é, portanto, uma prática essencial que visa proporcionar suporte emocional e promover um ambiente seguro e acolhedor.

"Fornecemos suporte psicológico de forma empática e sensível, pois, como profissionais de saúde, todos reconhecemos a vulnerabilidade das crianças e sua capacidade de compreender, ainda que de forma limitada, a gravidade da situação", explica a psicóloga da unidade, Eliane Soares. "Nosso primeiro passo é a escuta ativa, permitindo que a criança expresse seus sentimentos e medos. Promovemos isso por meio de conversas informais, jogos e atividades lúdicas, que ajudam a criança a verbalizar suas emoções e a compreender o que está acontecendo", completa.

Além disso, o uso de linguagem adequada à idade é crucial. Os profissionais da Queiroz e Lima explicam a internação e o estado do familiar em termos simples, garantindo que a criança não se sinta confusa ou assustada, e também orientam os responsáveis que o envolvimento da criança nas decisões, sempre que possível, também pode contribuir para que ela se sinta parte do processo, reduzindo a sensação de impotência.

Um momento importantíssimo do acolhimento são as visitas, nas quais a equipe considera um modelo de visitação que permite às crianças ver seus familiares de forma segura e controlada.

"Mas tudo começa antes, na preparação para a visita, quando estimulamos as melhores condições, por meio de vídeos ou histórias, que ajudem a criança a entender o que verá durante a visita, minimizando o impacto emocional", explica o psicólogo Eduardo Fagner de Pinho, também da Queiroz e Lima.

Isso para permitir que a criança veja seu familiar que está na UTI, acompanhada por um adulto de confiança. "Também redefinimos o tempo de visita, estabelecendo horários personalizados garantindo que as crianças não fiquem sobrecarregadas, permitindo que elas se conectem com seu familiar", diz Pinho.

Se os cuidados antes e durante a visita são importantes, eles devem prosseguir também no pós visita. "Deixamos um profissional disponível para conversar com a criança, ajudando-a a processar a experiência e a lidar com as emoções que surgirem", relata Eliane. "Nós, por exemplo, fazemos muito isso na Queiroz e Lima, na UTI do HRA", conclui.