Durante o Encontro Nacional dos Prefeitos, realizado durante esta semana em Brasília, o prefeito de Araguaína, Wagner Rodrigues, pediu que o Governo Federal agilize a liberação de recursos na ordem de R$ 50 milhões de obras atrasadas na cidade para que o município possa dar prosseguimento ao trabalho. A solicitação foi encaminhada para o presidente da ATM (Associação Tocantinense de Municípios), Diogo Borges, para que fosse repassada dentro das pautas de reivindicações dos prefeitos.
“Nós estamos aqui reivindicando que o Governo Federal repasse os valores dos projetos que estamos implantando em Araguaína, como o recapeamento de vários bairros, por exemplo. Na obra da Avenida João Ribeiro, que todo mundo conhece como Buracão, também estamos sem receber. Esse é um momento em que todos nós aqui carregamos uma esperança de que o Governo Federal possa nos ajudar, contribuir para que de fato aconteça e não fique somente na conversa, pois o encontro está sendo respeitado por todos. Acreditamos muito que haja, de fato, uma concretização nessa fala do presidente Lula e de todos os ministros”, pontuou o prefeito.
O prefeito Wagner também destacou que, tanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quanto os ministros que falaram, mostraram boas intenções e deram esperança de que o problema possa ser resolvido.
“O presidente Lula falou com outros representantes das confederações de municípios. Então vamos aguardar que cheguem as soluções. A esperança é grande, a expectativa é muito grande. Nós, que somos reeleitos, sabemos o quanto estamos precisando de ajuda. O momento não está fácil. Diferente do que muitos têm colocado, há muita dificuldade. E nós estamos aqui em busca de melhorias para o nosso município. Vamos aguardar e vamos acompanhar”, frisou.
Previdência também é um dos problemas
A previdência nos Municípios, um dos principais gargalos das cidades brasileiras, foi destacada pelo presidente da CNM (Confederação Nacional de Municípios), Paulo Ziulkoski, durante a abertura do Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas na terça-feira, 11 de fevereiro.
No evento, também promovido pelo Governo Federal, com o apoio institucional da CNM, participaram o presidente Lula, os presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre, ministros e autoridades dos poderes federais.
“A nossa posição, presidente Lula, é a mesma de sempre. A CNM não é um sindicato, não defende só os prefeitos. A Confederação são os Municípios do Brasil, onde vivem os cidadãos e nós estamos lutando pelos cidadãos. Para tanto, nós estamos lutando pelo aperfeiçoamento do chamado Pacto Federativo”, destacou o presidente da CNM ao iniciar o discurso.
Ziulkoski destacou o texto criado pela Confederação na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 66/2023, como uma medida que visa a mitigar os impactos negativos causados pela questão previdenciária nos Municípios. A proposta abarca uma série de medidas, como parcelamento de dívidas, novo modelo de quitação de precatórios e desvinculação de receita, aliviando os cofres dos municípios. (Com informações da CNM)