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Mundo Pet

Foto: Freepik

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Com a proximidade do feriado prolongado de abril, entre os dias 18 e 21, aumenta o fluxo de veículos nas estradas brasileiras, muitos deles com cães e gatos a bordo. A presença dos animais de estimação nas viagens familiares se tornou parte da rotina de deslocamento de milhares de tutores, o que também traz novos desafios em termos de segurança veicular e cuidados com os pets.

A combinação de tráfego intenso e longos trajetos demanda atenção redobrada com a manutenção preventiva dos veículos. “Quem viaja com pet precisa ter atenção redobrada: além dos cuidados com o animal, é essencial que o carro esteja em perfeitas condições para evitar contratempos. A revisão antes da viagem é o primeiro passo para garantir conforto e segurança para todos”, explicam os especialistas da AutoZone Brasil.

A avaliação preventiva deve começar pelo óleo do motor. O nível e o prazo de troca precisam estar conforme as recomendações do fabricante. Também é necessário testar a carga da bateria e, se necessário, realizar a substituição para evitar panes durante o percurso. A checagem dos freios, incluindo discos e pastilhas, é indispensável para garantir uma frenagem eficaz em situações emergenciais.

Os pneus merecem atenção especial. A pressão correta e o desgaste adequado, incluindo o estepe, ajudam a manter a dirigibilidade e evitar acidentes. As palhetas do para-brisa também devem ser testadas, especialmente em caso de previsão de chuva, e substituídas se estiverem ressecadas ou com funcionamento irregular. Para veículos com maior tempo de uso, o uso de um scanner de motor pode identificar códigos de erro e falhas eletrônicas, reduzindo o risco de imprevistos mecânicos na estrada.

Do ponto de vista do bem-estar animal, o transporte de pets precisa seguir normas específicas. Cintos de segurança próprios, caixas de transporte e assentos adaptados são recomendados, conforme o porte e o comportamento do animal. Levar o pet solto dentro do carro, além de perigoso, é uma infração passível de multa.

Antes da viagem, uma visita ao médico-veterinário é recomendada. É o momento de conferir se as vacinas estão atualizadas e solicitar um atestado de saúde — obrigatório em viagens de ônibus ou avião. Além disso, a prescrição de medicamentos pode ser indicada para cães que enjoam durante o trajeto.

Em rotas longas, a hidratação deve ser constante. O tutor deve levar água e oferecer em intervalos regulares. Alimentar o animal com a ração habitual ajuda a evitar alterações digestivas, principalmente em locais onde a marca não está disponível. A mudança brusca de dieta pode causar mal-estar e complicações.

Se a viagem for para áreas de clima quente, é necessário adotar precauções contra a exposição ao sol e às superfícies quentes. Areia e asfalto podem causar queimaduras nas patas dos cães. A exposição prolongada ao calor pode provocar intermação, um quadro grave de superaquecimento corporal.

A proteção contra parasitas é fundamental. A aplicação de produtos contra pulgas, carrapatos e mosquitos deve estar em dia, especialmente em regiões com registro de doenças como a leishmaniose e a dirofilariose. A prevenção evita complicações que podem surgir ainda durante a viagem.

Durante os passeios, a recomendação é que o animal esteja sempre na guia, mesmo em locais abertos. A plaquinha de identificação com nome e telefone do tutor ajuda a agilizar o reencontro em caso de fuga. Recolher as fezes é uma prática de higiene e respeito, contribuindo para a preservação dos espaços públicos e naturais.

Viajar com pets exige planejamento. O conforto e a segurança dos animais dependem de ações práticas, como revisar o carro, cuidar da saúde e usar os equipamentos corretos. Com essas medidas, os momentos de lazer no feriado podem ser aproveitados com tranquilidade por todos os passageiros — humanos ou não.