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Polí­tica

Foto: Edu Fortes/Secom Palmas

Foto: Edu Fortes/Secom Palmas

O advogado Juvenal Klayber, responsável pela defesa do prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos (Podemos), informou ao Conexão Tocantins nesta terça-feira, 1° de julho, aguardar decisão favorável para breve. "Após audiência de custódia na sexta-feira à tarde, 17 horas por aí, fizemos os pedidos de revogação da preventiva e conversão destas, ou conversão desta, em medidas cautelares. Esse processo ontem (dia 30) foi dado um despacho que seria remetido para a Procuradoria-Geral da República para emissão de parecer e posterior decisão. Estamos aguardando que de amanhã para depois tenha alguma coisa nesse sentido", disse. 

O prefeito, de acordo com o advogado, está bem e esperançoso. "O Eduardo está bem, dentro das medidas do possível, bem esperançoso que logo, logo ele estará de volta não somente no meio social, mas também na Prefeitura de Palmas", acrescentou.

Eduardo Siqueira está autorizado a receber visita apenas da família, aos finais de semana, e do advogado. 

Perguntando sobre suas considerações a respeito da prisão, já que diversas autoridades do Tocantins manifestaram apoio ao prefeito e consideram a prisão uma medida extrema, o dr. Juvenal explicou que como o processo está sob sigilo, "não poderá responder diretamente a questão". No entanto, assegurou: "Posso garantir que os recursos estão bem fundamentados e a gente espera que seja favorável uma decisão", afirmou.

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 Operação Sisamnes

O prefeito Eduardo Siqueira Campos está preso desde sexta-feira, 27, no Quartel do Comando-Geral da Polícia Militar do Tocantins, alvo da nova fase da Operação Sisamnes, da Polícia Federal, que aprofunda as investigações sobre a existência de uma organização responsável pelo vazamento sistemático de informações sigilosas, oriundas de investigações em curso no Superior Tribunal de Justiça (STJ), com impacto direto sobre operações da PF.

Policiais federais cumpriram três mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e medidas cautelares diversas, autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em Palmas.

De acordo com a PF, a apuração revelou indícios de que informações confidenciais estariam sendo antecipadamente acessadas, articuladas e repassadas a investigados, com o envolvimento de agentes públicos, advogados e operadores externos.

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