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Meio Jurídico

Cova onde corpo da vítima foi enterrado.

Cova onde corpo da vítima foi enterrado. Foto: Reprodução/Alta Tensão - TO

Foto: Reprodução/Alta Tensão - TO Cova onde corpo da vítima foi enterrado. Cova onde corpo da vítima foi enterrado.

A juíza Gisele Pereira de Assunção Veronezi, da 1ª Escrivania Criminal de Arapoema, recebeu nessa segunda-feira, 4, denúncia contra Gleiciane B. R., de 36 anos, o irmão dela, Marcos José B. R., de 35 anos, e José d. C. P., de 61 anos. Com a decisão, os três se tornam réus, acusados da morte e ocultação do cadáver de Elielson José da Silva, de 26 anos, companheiro de Gleiciane, morto a facadas em Arapoema no dia 11 de janeiro deste ano.

Conforme o processo, protocolado no dia 29/7, os três são acusados de praticar o crime de homicídio qualificado por motivo fútil e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, além do crime de ocultação de cadáver.

A motivação do crime teria sido uma discussão entre o casal. A vítima seria usuário de drogas e estaria sob efeito dos entorpecentes no momento do desentendimento.

A mulher é acusada de ter esfaqueado o então companheiro dez vezes após desentendimento. O crime ocorreu em uma residência onde estavam Marcos, irmão dela, e José, amigo da mulher. Ainda conforme o processo, os dois são acusados de participação no crime, ao contribuírem para a ocultação do cadáver, após enrolarem o corpo em lençóis e o enterrarem em uma vala cavada nos fundos da residência.

“A infração penal atribuída aos autores do fato não comporta medidas despenalizadoras”, afirma a juíza ao receber a denúncia e determinar a intimação dos três para que respondam ao processo dentro de dez dias, contados a partir da intimação.

Na decisão de recebimento da denúncia, a juíza observa que os três devem constituir defesa técnica com advogado, no prazo de dez dias, ou será nomeado defensor público (dativo) para a defesa. (TJ/TO)