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Foto: Pedro Bicudo

Foto: Pedro Bicudo

Fiz a minha estreia na Copa Peugeot, uma competição de rali de regularidade, em um formato que exige precisão, estratégia e, principalmente, sintonia entre piloto e navegador. A largada aconteceu na TSO Brasil, na Vila Madalena, em São Paulo, e o destino foi Paraty, no Rio de Janeiro. Ao todo, 17 competidores participaram, divididos em duplas, com exceção de um competidor que correu sozinho.

A prova foi realizada com os modelos híbridos Peugeot 208 e 2008. Eu participei com o 2008 GT T200 HYBRID AT, um SUV com motorização híbrida leve (MHEV). A proposta do rali de regularidade é diferente das corridas tradicionais: o objetivo não é ser o mais rápido, mas sim manter uma média de velocidade exata ao longo de um trajeto pré-definido. Cada segundo fora do tempo ideal resulta em penalizações, tornando a comunicação entre piloto e navegador essencial.

Durante a Etapa 1 da Copa Peugeot, cada competidor realizou duas provas como piloto e duas como navegador. A pontuação, embora em duplas, foi individual. A classificação para a final, que acontecerá em Campos do Jordão nos dias 9 e 10 de dezembro, dependia da soma de pontos em diferentes critérios: desempenho nas provas, consumo médio de combustível, prova de baliza, quizzes e fotos temáticas.

Nas duas provas em que fui piloto, enfrentei dificuldades com a navegação. Na primeira, meu navegador me indicou o caminho errado, o que me tirou do percurso e me fez passar pelos postos de controle fora do tempo estipulado. Para tentar compensar, acelerei além do ideal, o que impactou negativamente no consumo de combustível. Em seguida, ainda sob o impacto do erro, realizei a prova de baliza e ultrapassei o tempo limite de um minuto, completando em 1 minuto e 3 segundos.

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Na segunda prova como piloto, novamente houve falhas na navegação. O navegador deixou de informar as mudanças de velocidade, o que comprometeu minha precisão e afetou diretamente minha pontuação. Apesar dos esforços, não consegui me classificar para a final.

Como navegador, tive um desempenho mais sólido. Em uma das provas, meu piloto conquistou o melhor resultado da prova, com 50 pontos. Esse desempenho foi decisivo para que meu parceiro se classificasse para a grande final. Embora eu não tenha avançado, a experiência foi enriquecedora e reforçou a importância da cooperação em provas de regularidade.

Os classificados para a final foram Luiz Cipolli (218 pontos), Victor Nunes (212), Caio Bednarski (161), Carlos Mattos (159), Ronaldo Amâncio e Mario Sérgio (156). A Copa Peugeot demonstrou que, mais do que velocidade, o rali de regularidade exige precisão, estratégia e parceria.

Foto: Pedro Bicudo

Modelos híbridos da Peugeot no Brasil

Os modelos híbridos da Peugeot utilizados na competição se destacaram pela eficiência e tecnologia. O Peugeot 2008 GT T200 HYBRID AT, que utilizei, possui motor 1.0 turbo de 130 cv, câmbio CVT com sete marchas simuladas, modos de condução Normal e Sport, painel digital 3D, carregamento sem fio, seis airbags e assistentes de condução como alerta de colisão e permanência em faixa.

Já o Peugeot 208 GT T200 HYBRID AT oferece o mesmo conjunto motriz, com destaque para o painel i-Cockpit® 3D Hybrid de 10", multimídia i-Connect Advanced de 10,3", teto solar panorâmico e conectividade via MyPeugeot. Ambos os modelos utilizam a tecnologia MHEV, que reaproveita energia de frenagens e desacelerações, contribuindo para um consumo mais eficiente e menor emissão de poluentes.

A tecnologia híbrida da Peugeot não exige recarga externa, tornando os modelos práticos para o uso urbano e em trajetos mais longos, como o da competição. O sistema Start Stop Advanced e os modos de condução otimizam o desempenho e o conforto ao dirigir, mesmo em condições de prova.