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Polí­tica

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O Coletivo Somos manifestou-se sobre a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, decretada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no sábado (22). Em nota, afirmou que a decisão judicial reforça que “ninguém está acima da lei”, destacando o histórico de ataques às instituições e a tentativa de “sabotar a democracia” por parte do ex-presidente.

A decisão do STF, de acordo com o Somos, impede que se repita a velha rotina de "tumultos e tentativas de manipular a opinião pública". 

"Quem tentou dar golpe, quem estimulou ataques às instituições e quem flertou com a ruptura democrática precisa, finalmente, responder pelos seus atos", argumenta o Coletivo. 

Covid-19

Por meio de nota o Coletivo Somos alega que o ex-presidente carrega "marcas que não se apagam" por ter debochado da dor alheia, ironizado pessoas em situação de risco e atrasado vacinas, enquanto o Brasil lamentava mais de 700 mil mortes por Covid-19. 

"Cada vida perdida tem uma história interrompida. Cada luto ignorado expõe o projeto de morte que orientou aquele governo", destacou. 

Confira a nota na íntegra:

O Coletivo Somos acompanha com senso de justiça e responsabilidade democrática a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, decretada pelo Supremo Tribunal Federal neste sábado (22). A decisão reconhece algo que o povo brasileiro já sabia há muito tempo: ninguém está acima da lei, sobretudo quem atacou sistematicamente as instituições, incentivou o caos e tentou sabotar a democracia.

Bolsonaro carrega nas costas marcas que não se apagam. Durante a pandemia, enquanto mais de 700 mil famílias choravam seus mortos, ele debochava da dor alheia, ironizava pessoas sem ar, atrasava vacinas e propagava desinformação. Cada vida perdida tem uma história interrompida. Cada luto ignorado expõe o projeto de morte que orientou aquele governo.

Agora, diante de novos indícios de fuga e violação de medidas judiciais, a Justiça age para impedir que se repita a velha rotina de mentiras, tumultos e tentativas de manipular a opinião pública. Quem tentou dar golpe, quem estimulou ataques às instituições e quem flertou com a ruptura democrática precisa, finalmente, responder pelos seus atos.

O Brasil que lutou nas ruas, nas urnas e nas comunidades para defender a democracia merece respirar sem medo. A responsabilização de quem atentou contra o País também é memória, reparação e compromisso com o futuro.

O Coletivo Somos reafirma sua defesa inegociável da democracia, da vida e da justiça. Seguiremos ao lado das famílias que ainda carregam o luto da pandemia, ao lado dos movimentos que resistiram ao autoritarismo e ao lado do povo tocantinense e brasileiro que tanto lutou, com coragem, para que este dia chegasse.

Coletivo Somos