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Estado

Foto: Vinícius Santa Rosa/Secom-TO

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A secretária de Estado dos Povos Originários e Tradicionais (Sepot), Narubia Silva Werreria, representando o Governo do Tocantins e acompanhada da secretária-executiva da pasta, Solange Nascimento, reuniu-se com a coordenadora-geral de Promoção e Sustentabilidade do Departamento de Patrimônio Imaterial (DPI) do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Marina Lacerda. 

O encontro, realizado na tarde dessa terça-feira, 2, em Brasília/DF, abordou pautas estratégicas voltadas à proteção do patrimônio cultural imaterial e ao fortalecimento das identidades tradicionais do Tocantins. A reunião teve como objetivo ampliar a cooperação entre o Governo do Tocantins e o Iphan, garantindo suporte técnico e institucional para o avanço de políticas públicas de valorização cultural 

Durante a reunião, foram debatidas parcerias voltadas à proteção, ao registro e à valorização dos bens culturais imateriais pertencentes aos povos originários e às comunidades tradicionais. A pauta incluiu manifestações, saberes, ofícios e expressões culturais que compõem a identidade tocantinense e que necessitam de reconhecimento, preservação e políticas continuadas de salvaguarda.

A secretária Narubia Werreira destacou a importância da valorização da identidade cultural do estado. “O Tocantins carrega uma forte identidade indígena e quilombola, que precisa ser reconhecida e valorizada. O Iphan desempenha um papel fundamental ao realizar o levantamento do patrimônio material e imaterial e ao conduzir as ações de salvaguarda, essenciais para conservarmos essa riqueza que compõem nossa formação como tocantinenses e como brasileiros. Somar esforços é fundamental para avançarmos e alcançarmos os objetivos que nossas comunidades tanto esperam”, afirmou.

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Atenção às comunidades quilombolas

A secretária-executiva da Sepot, Solange Nascimento, reforçou a necessidade de fortalecer ações voltadas às comunidades quilombolas, especialmente aquelas que ainda não possuem processos de regularização territorial e enfrentam conflitos e vulnerabilidades. Ela destacou a importância da cooperação com o Iphan para ampliar estudos, reconhecimento cultural e mecanismos de proteção que assegurem dignidade e preservação das manifestações culturais quilombolas no Tocantins.

Foto: Vinícius Santa Rosa/Secom-TO

Apoio técnico e cooperação em salvaguarda cultural

Outro ponto central foi o estabelecimento de apoio técnico e cooperação do Iphan para o desenvolvimento de projetos de salvaguarda cultural no Tocantins. A coordenação do DPI apresentou mecanismos de acompanhamento, programas federais e possibilidades de estruturação de ações que possam ser implementadas pela Sepot com apoio de pesquisadores, técnicos e lideranças tradicionais.

A articulação permitirá que o Tocantins avance na preservação de bens imateriais, ampliando a documentação, o reconhecimento e a sustentabilidade das práticas culturais em todo o Estado.

Benefícios para os povos originários, tradicionais e para o Tocantins

A agenda com o Iphan reforça o compromisso do Governo do Tocantins com a proteção do patrimônio cultural e com o fortalecimento das identidades dos povos originários e tradicionais.

As parcerias discutidas permitirão a ampliação de políticas públicas de preservação cultural, garantindo mecanismos de proteção e reconhecimento dos bens culturais imateriais, assegurando que saberes e práticas culturais sejam transmitidos às novas gerações.

Estas iniciativas representam avanços importantes para o desenvolvimento cultural, social e territorial do Estado, beneficiando diretamente as comunidades que mantêm vivas as tradições e a história do povo tocantinense. (SecomTO)