Um total de 41,5 milhões de brasileiros acessaram a internet no primeiro trimestre de 2008, segundo o estudo do Ibope NetRatings. O maior número apurado desde setembro de 2000, quando iniciaram as mediações da empresa, representa a penetração das classes C e D na rede e traduz as mudanças de configuração do mundo digital para atender essa faixa crescente de consumo. No mesmo período deste ano, segundo consultoria IDC, 2,8 milhões de brasileiros adquiriram computador. Ou seja, a cada três segundos foi vendido um PC.
“O mundo digital obedece às mesmas leis da oferta e procura. Com o amento de público dessa faixa de consumo específica, crescem também as ferramentas de livre acesso”, afirma Stephania Fincatti, gerente de marketing da Orolix, um dos maiores provedores de acesso discado do País. Em sites relacionados a comunidades, onde cerca de 18,5 milhões de brasileiros navegaram em maio, segundo o IBOPE, encontram-se desde e-mails e blogs até álbum de fotos com livre acesso. Isso que a pesquisa não inclui fotologs, videologs e programas de mensagens instantâneas, que, somados, alcançaram 20,6 milhões de internautas no mesmo mês.
“A internet transformou-se em um meio de comunicação onde as organizações têm oportunidade de oferecer benefícios em troca do fortalecimento de sua marca, algo que não tem preço”, afirma Fincatti, citando como exemplo os discadores que pagam pelas horas navegadas, ring tones, wall papers, entre outros recursos. “Nessa disputa pela atenção do consumidor, mesmo que seja pelo desejo de a marca ser lembrada, ele torna-se visível e sai, pelo menos virtualmente, da margem da sociedade”, conclui Ficantti.
Fonte: HSM Online