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Polí­tica

Até a última segunda-feira, dez dias após a publicação da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que proíbe parentes em cargos de confiança, apenas cinco dos 26 Legislativos estaduais tinham feito demissões. A informação é do jornal O Estado de S. Paulo.

Segundo o jornal, a Assembléia do Rio Grande do Norte deu prazo de 30 dias para que os deputados apresentem a lista dos parentes. Só então ocorrerá a demissão. A diretoria do Legislativo do Ceará emitiu circular para que os parlamentares indicassem os parentes que empregam, mas não fixou prazo.

Até a última segunda-feira, de acordo com a reportagem, só dois dos 40 deputados no Ceará tinham dado resposta - os que afirmam não ter parentes contratados. A Assembléia diz que a lentidão se deve às eleições, já que os deputados estão em campanha e só comparecem em dias de votação.

De acordo com O Estado de S. Paulo, em Sergipe, o presidente da Assembléia, Ulysses Andrade (PDT), ainda vai se reunir com os deputados para decidir o que será feito. No Maranhão, o presidente da Assembléia, João Evangelista (PSDB), admitiu que tem parentes empregados e vai exonerá-los. O deputado Alberto Franco (PSDB) terá de demitir o pai. O levantamento de todos os parentes fica pronto só no dia 15.

Na Assembléia de Pernambuco, o presidente Guilherme Uchoa (PDT) vai pedir a exoneração do filho, que recebe R$ 3,8 mil. No Tocantins, o deputado Júnior Coimbra (PMDB) disse que a cunhada, que terá de ser demitida, é a pessoa mais competente que trabalha no gabinete dele, segundo o jornal.

Em São Paulo, a Assembléia Legislativa exonerou 66 funcionários, mas não divulgou quais são parentes de deputados. No Rio de Janeiro, o presidente da Assembléia, Jorge Picciani (PMDB), exonerou 22 funcionários do dia. Mas outros funcionários ainda teriam parentes de até 3º grau empregados nos gabinetes, afirma O Estado de S. Paulo.

 

Fonte: Portal Terra