Conexão Tocantins - O Brasil que se encontra aqui é visto pelo mundo
Polí­tica

A assessoria do senador João Ribeiro (PR) informou na noite desta quarta-feira, 15, que ao deixar a reunião do Conselho Consultivo da Presidência da República, na segunda-feira, à noite, o senador João Ribeiro (PR) ouviu de assessores da ministra chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, que o projeto de irrigação do Rio Formoso está praticamente “dentro do PAC”.

A inclusão da obra no Programa de Aceleração do Crescimento foi solicitada pelo senador tocantinense no início deste mês em audiência com a ministra.

Além de Formoso de Araguaia, o projeto envolve os municípios de Lagoa da Confusão, Dueré e Cristalândia. Com a inclusão da obra no PAC, “até o final do ano poderemos contar com o inicio das obras”, espera o senador João Ribeiro.

Projeto do Rio Formoso

O Projeto Rio Formoso está inserido numa das maiores áreas de várzea contínua do mundo, segundo o prefeito de Formoso do Araguaia, Pedro Rezende. São mais de um milhão de hectares de terra submersa cultivável contínua ou seja, mais de um milhão de campos de futebol interligados sob uma lâmina de água de cinco centímetros de altura, ideal para cultura de arroz irrigado, como é plantado na Ásia – os maiores produtores de arroz do mundo.

Na entressafra, explica Pedro Rezende, é ainda possível plantar soja, milho, melancia, girassol, feijão e diversas outras culturas. Ou seja, o Projeto Rio Formoso produzirá nos dois períodos - das chuvas e no período da seca. É uma únicas regiões do país onde é possível realizar duas safras pesadas por ano, ressalta o prefeito.

A recuperação do projeto Rio Formoso está orçado em mais de R$ 200 milhões e deve gerar pelo menos 1.200 novos postos de trabalho direto, além de forte incremento na produção agrícola da região, ressaltou o senador João Ribeiro. Significa desenvolvimento e crescimento para a região, resumiu o senador.

Os recursos assegurados pelo senador tocantinense serão utilizados na recuperação dos reservatórios do Taboca, Calumbi I e Calumbi II. Sem a recuperação dos diques externos (de contenção) das represas, o projeto fica inviável, diz Pedro Rezende. Além dos reservatórios, os recursos servirão para a reconstrução dos canais e adutoras que abastecem as áreas de lavouras próximas ao Rio Formoso.