Em entrevista ao Conexão Tocantins na tarde desta terça-feira o presidente do Sindicato dos Servidores da Justiça do Estado do Tocantins, (Sinsjusto) José Carlos Pereira, afirmou que o principal objetivo do movimento grevista é que o Tribunal de Justiça do Tocantins trabalhe dentro da legalidade.
Pereira afirmou que na próxima quarta-feira, 12, acontecerá assembleia geral do sindicato, para deliberar sobre o possível fim da greve.
O presidente do Sinjusto destacou ainda que, caso a presidente do TJ, desembargadora Willamara Leila, acate a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em revogar o aumento salarial dos servidores, a entidade sindical será obrigada a parar o movimento grevista e retornar às atividades. “É uma forma amarga de retornar, mas perde o objeto que estamos reivindicando”, ressaltou.
Movimento grevista
Em decisão do ministro Joaquim Barbosa, o Supremo Tribunal Federal decidiu por revogar o aumento dado pelo Tribunal de Justiça do Tocantins aos técnicos e analistas judiciários da entidade. O reajuste de 70,62% provocou a greve dos demais servidores não contemplados pelo aumento. “É complicado a gente dizer que quer os 70,62% mesmo na ilegalidade”, afirmou José Carlos.
Suspensão
Independente da decisão tomada pelo STF, o desembargador do TJ-TO, Marco Antony Villas Boas, optou pela suspensão da greve e retomada imediata das atividades pelos servidores da justiça. De acordo com o documento protocolado pelo desembargador na 2ª câmara cível do tribunal, a greve está suspensa até o julgamento de mérito da matéria, podendo os servidores que não cumprirem a decisão, ser multados em até mil reais por dia de paralisação.