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Educação

Pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta sexta-feira (1º) mostra que a avaliação positiva do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva bateu novo recorde, alcançando 77% dos brasileiros, que avaliam sua gestão como “ótima” ou ”boa”, contra 4% que o consideram como “ruim” ou “péssimo”.

Com relação ao levantamento anterior, o índice apresentou crescimento de 2 pontos percentuais. Nas duas avaliações anteriores, de março e junho, o governo tinha aprovação de 75% dos entrevistados.

A aprovação pessoal de Lula manteve em 85%. No entanto, a confiança dos brasileiros caiu, apesar de continuar elevada, de 81% para 76%.

A percepção dos entrevistados sobre o noticiário recente sobre o governo Lula foi de que as notícias favoráveis caíram de 34%, em junho, para 26%, em setembro.

Segundo o levantamento, o assunto do governo mais lembrado pela população foi a série de denúncias de irregularidades praticadas na Casa Civil da Presidência da República e a consequente saída da ministra-chefe Erenice Guerra, com a lembrança espontânea de 20% dos entrevistados. Em segundo lugar está o apoio do presidente Lula à candidatura de Dilma Roussef, com 14%; e em terceiro, com 10% das citações, está o escândalo da quebra ilegal de sigilos fiscais de tucanos na Receita Federal.

Das nove áreas de atuação consideradas, a avaliação sobre governo apresentou redução em seis. O item mais bem avaliado foi o relativo às políticas de combate ao desemprego, com 64% de aprovação. E o pior desempenho foi identificado na área da saúde, com 57% de desaprovação ante 53% da avaliação anterior.

Para a pesquisa CNI/Ibope, as discussões durante a campanha eleitoral podem ser suscitado nos entrevistados a reflexão sobre os atuais problemas na educação e no meio ambiente – itens em que a atual gestão apresentou aumento, ainda que baixo, no descontentamento dos brasileiros.

Pela segunda rodada seguida, a desaprovação dos eleitores à política educacional cresceu, de 41% para 45%. E sobre a atuação na área do meio ambiente, governo perdeu oito pontos percentuais de 57 % em junho para 49%, em setembro.

A pesquisa foi realizada nos dias 25 e 27 de setembro e foram entrevistadas 3.010 pessoas de 16 anos ou mais em 191 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Ela foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número 33162/2010.

Demais áreas

O apoio às ações governamentais no combate à pobreza se manteve praticamente estável, variando de 67% para 66% de aprovação, dentro da margem de erro.

Também não houve alterações no índice de contentamento em relação as atividades de enfrentamento da inflação, que era 57% e ficou em 58%.

A aprovação à forma de definir a taxa de juros subiu de 45% para 46%, mas a taxa de desaprovação apresentou queda de três pontos percentuais se comprado com junho, atingindo 42%.

A desaprovação à política de segurança pública recuou 55% para 53%, sendo ainda um dos piores na avaliação do eleitor.

O percentual de aprovação à política de impostos do governo voltou a cair. De 41% em junho para 38%, entre os que aprovam a ação do governo.

Fonte: Portal Uol