O vereador do PT, Bismarque do Movimento, depois da polêmica causada na Câmara de Palmas, nesta quarta-feira, 8, por causa de uma mobilização que está acontecendo contra o senador João Ribeiro (PR) para que se julgue inquérito em que trata de suposto trabalho escravo se pronunciou ao Conexão Tocantins.
Na sessão, durante os pronunciamentos dos parlamentares, Bismarque não se pronunciou. Para o vereador, essa discussão não deveria ser levada para o plenário.
“Isso é um assunto entre os movimentos e a justiça”, salientou.
O vereador Lúcio Campelo (PR) chegou a ligar para Bismarque para perguntar se ele estava envolvido na movimentação contra Ribeiro. “Eu não sou chefe de movimento, defendo a autonomia dos movimentos e tenho que respeitar isso”, salientou Bismarque.
Bismarque criticou ainda a declaração de Campelo de que as entidades de movimento poderiam estar sendo usadas pelo petista Paulo Mourão para atingir a imagem de Ribeiro, “Temos que respeitar a independência dos movimentos, eles são independentes. Não se pode desrespeitar as organizações que lutam contra o trabalho escravo”, disse.
Processo
O inquérito contra o senador corre no STF porque o mesmo possui foro privilegiado. Caso a corte do Supremo acate a denúncia contra João Ribeiro, então, o mesmo se transformará em processo judicial e o senador poderá ser processado, correndo o risco, caso condenado, de ser enquadrado na Lei Ficha Limpa.
Atualizada às 13h39