Organizações não-governamentais assinam a carta “Por uma vida livre da violência doméstica”, resultado do III Monitoramento da Violência Contra as Mulheres e da implementação da Lei Maria da Penha no Tocantins, realizado em novembro de 2010.
O documento foi sistematizado pela Casa da Mulher 8 de Março e o Fórum de Articulação das Mulheres Tocantinenses (AMT), e enumera os avanços obtidos com a implantação da lei no Tocantins, reforçando que ainda não existe uma política estadual de combate à violência contra as mulheres.
A carta solicita a efetivação das varas especializadas; a criação, com urgência, de serviços 24 horas para o atendimento das mulheres vítimas de violência que operem também nos finais de semana; criação da Secretaria Estadual de Políticas Públicas para as Mulheres; criação de casas de passagens, entre outros.
“Estes serviços públicos são de urgência para melhorar o atendimento em rede e, inclusive, poupar vidas de vítimas da violência”, reforça o documento, que será encaminhado esta semana para autoridades estaduais e órgãos de atendimento à mulher no Tocantins.
Até o momento assinam o documento as seguintes organizações: Fórum AMT, Casa 8 de Março, Pastoral da Mulher Marginalizada - regional Norte, Grupo Mulher Ética e Libertação (GMEL), MAB - Movimento de Atingidas por Barragens, Visão Mundial, Centro de Direitos Humanos e Grupo de Mulheres Dina Guerrilheira.
O próximo monitoramento da Lei Maria da Penha será realizado em novembro de 2012.
Fonte: Assessoria de Imprensa Casa da Mulher 8 de Março