O governo do Estado decidiu anular o certame do Quadro Geral que está pendente na justiça. A informação foi dada na tarde desta quinta-feira, 18, em coletiva pelo secretário de Administração, Lúcio Mascarenhas. O prazo será de sessenta dias para os candidatos requererem as inscrições.
O procurador Geral do Estado, Bruno Nolasco também presente na coletiva salientou que o Estado não poderia aguardar mais com a suspensão do certame. A partir de agora será feito um levantamento dos cargos que serão necessários para a realização de um novo certame.
O processo está no Ministério Público Estadual para parecer do promotor de Justiça, César Roberto Simoni de Freitas. A comissão de sindicância da Unitins, presidida por Josefa Wieczorek, que foi composta em março do ano passado, divulgou em abril do mesmo ano o relatório que detectou apenas falhas por parte da Fundação Universa, contratada para fazer as provas. O relatório aponta apenas erros em alguns gabaritos e falhas de impressão.
No relatório O reitor da Unitins, Joaber Macedo consta ainda que “em momento algum do certame houve fraude, inviolabilidade de provas, vazamento de informações, bem como qualquer irregularidade na aplicação do certame, a não ser a anulação das questões que comprometeram a seleção dos candidatos”, diz o documento.
A comissão porém não teve acesso a mais de 9 mil recursos que foram apresentados pelos candidatos sobre algumas questões das provas.
O líder do governo na Assembleia, Freire Júnior (PMDB) foi na tribuna da Casa de Leis e defendeu a anulação imediata do certame.
Comissão aguarda justiça
A comissão de concurseiros do certame defende desde o início do impasse a divulgação da lista dos aprovados e homologação do certame. São mais de 104 mil candidatos no certame que foi realizado ainda na gestão de Marcelo Miranda (PMDB).O certame prevê mais de seis mil vagas.
