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Polí­cia

Preocupado com o fato que culminou na morte do trabalhador Everaldo Moraes de Araújo, 35, na sexta-feira, 1º, o Coordenador de Direitos Humanos da Defensoria Pública do Estado, Júlio César Cavalcanti afirmou ao Conexão Tocantins no inícío da tarde desta segunda-feira, 4, que independente da origem dos disparos houve um excesso por parte dos policiais que atuaram na operação.

O defensor afirmou que aguarda a família da vítima para pedir ajuizamento de dano moral contra o Estado pela morte de Everaldo. “E se algum membro da família se sentir ameaçado por causa deste caso também deve procurar a Defensoria para ser incluído no Programa de Defesa às Testemunhas”, salientou.

O defensor também é membro da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Tocantins, que deve se reunir nesta terça-feira, 5.

“A polícia está atirando primeiro para depois apurar”, salientou o defensor analisando os fatos divulgados até o momento com relação à operação.

Outro ponto que Júlio César frisou foi o fato da família ter encontrado cápsulas de pistola número 40 no local do crime no domingo, 3 de abril. “É a mesma utilizada pela polícia”, salientou.

Levando em consideração ainda a versão da noiva de Everaldo que estava com ele no momento da tragédia, o defensor disse que é preciso apuração todos os fatos e que o Ministério Público acompanhe.

O laudo é aguardado para confirmação de onde partiram os disparos.