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Meio Ambiente

Foto: Divulgação

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A Secretaria Municipal da Saúde (Semus), através do Programa de Vigilância do Ar (Vigiar), e a Guarda Metropolitana vão capacitar agentes de endemias do Centro do Controle de Zoonoses (CCZ), para atuarem na prevenção e combate a queimadas. O treinamento começa nesta sexta-feira, dia 13, às 14 horas, no auditório da Policlínica da 108 Sul e residências vizinhas.

De acordo com Cláudio Flatin, coordenador de Vigilância em Saúde Ambiental da Semus, com o início da estação seca e aumento dos casos de queimadas, devido à baixa umidade do ar, aumenta a incidência de agravos respiratórios na população.

“É preciso prevenir essas ações danosas à saúde pública que atacam, principalmente, os grupos mais sensíveis a tais mudanças climáticas, como crianças, cujo aparelho respiratório ainda está em desenvolvimento, idosos, alérgicos e asmáticos, além dos doentes crônicos”, explica Cláudio Flatin.

Notificação Educativa

De acordo com Leônidas Alves de Castro, subinspetor e chefe de Divisão Ambiental da Guarda Metropolitana de Palmas, os agentes de Endemias, além de se iterarem de todo o processo de queima da biomassa e lixo doméstico e suas consequências à saúde humana, vão também trabalhar na notificação educativa que fará parte de um banco de dados municipal.

“Com objetivo de coibir a queima de fundo de quintal, os agentes vão conscientizar os moradores dos perigos e também dos crimes e das penalidades que estão previstos em lei, para quem faz esse tipo de queimada”, destaca.

Segundo Leônidas Castro, as punições vão de detenção a pagamento de multas que variam de R$ 50,00 a R$ 50 mil. “Não queremos multar ninguém. Queremos evitar as queimas domésticas, seus danos e perigos”, assegura.

Dicas de bom procedimento

Acomodar em sacos plásticos os detritos e folhas secas da varrição dos quintais e passeios domésticos, para o recolhimento posterior pelo serviço de coleta pública de lixo. Essa é a conduta indicada pela Coordenação de Vigilância em Saúde Ambiental da Semus.

“A queima produz altas cargas tóxicas e cancerígenas na atmosfera, além de se transformar em um foco de incêndio”, justifica Cláudio Flatin, informando que, de junho a outubro do ano passado, 507 focos de incêndio urbano foram combatidos em Palmas.

A Guarda Metropolitana ressalta que para denunciar infratores e a existência de focos de incêndio, o cidadão deve ligar para o 190.

Fonte: Ascop