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Estado

Durante a Audiência Pública da Segurança, já na noite desta terça-feira, 28, o secretário da Segurança, Cidadania e Justiça, João Costa Ribeiro Filho, explicou como funcionava o esquema de fraudes bancárias investigado pela Polícia na Operação Inconfidente.

De acordo com ele, o esquema passava por um funcionário do Banco do Brasil que tinha acesso às contas de clientes. Segundo João Costa, o funcionário, quando pegava uma conta de um cliente que já havia falecido, por exemplo, passava para um advogado para que descobrisse os herdeiros do dono da conta.

Já de posse dessas informações, o advogado forjava uma procuração para poder sacar o dinheiro da conta do cliente falecido.
Sem citar nomes especificamente, o secretário ainda aproveitou para fazer uma alusão ao filho do deputado Stálin Bucar (PR). Durante a exemplificação, o secretário usou como exemplo, um advogado da cidade de Miranorte, cidade de Stálin, que foi um dos alvos da quadrilha.

“É surpreendente que uma pessoa no RJ tenha esse diheiro em Miranorte. Depois disso o advogado desiste. Por que não conseguiu apresentar a herdeira”, exemplificou.

Momentos antes, o secretário já havia desafiado o ex-presidente do Naturatins a apresentar a cliente dele que seria a responsável pelo saque na conta. “Se apresentar, retiro todas as acusações e peço desculpas de joelhos”, completou.

Em resposta, o deputado acusou o secretário de abuso de poder nas investigações de seu filho. “O senhor mandou a polícia armada com fuzil, com metralhadora, pegou a esposa do advogado sozinha”, disse.

O deputado ainda voltou a informar que a ação foi uma espécie de tentativa de acuação para que ele voltasse a compor com a base governista. “Mas esse tipo de ação não vai me intimidar”, disse.