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Saúde

Após a Recomendação conjunta entre Defensoria Pública e Ministério Público Estadual solicitando ao jurídico da Secretaria Estadual de Saúde informações sobre as demandas reprimidas de pacientes internados nos Hospitais da Rede Pública de Saúde, que necessitam de atendimento de urgência e emergência, o defensor público Arthur Luiz Pádua Marques e a promotora de justiça Maria Roseli de Almeida fizeram uma vistoria no Hospital Geral de Palmas – HGP, nesta sexta-feira, 9.

Na Recomendação, Defensoria e Ministério Público deram prazo de 48 horas para que o Estado repassasse as informações, o que foi feito dentro do prazo. Diante das informações apresentadas, os membros fizeram uma vistoria para averiguar, in loco, a situação dos pacientes que aguardam um leito na Unidade de Tratamento Intensivo – UTI.

“Há uma demanda enorme de pessoas que recorrem à justiça para garantir o direito à saúde, a um leito na UTI. Isso não pode acontecer. O Estado ou os responsáveis pelo gerenciamento dos hospitais têm que estar preparados para prestar este serviço, seja por meio da rede pública ou pela rede privada de saúde”, afirmou Arthur Marques.

A Pró-Saúde, entidade responsável pelo gerenciamento de 17 hospitais aqui do Tocantins, afirmou que dentro de um mês 50 novos leitos de UTI estarão disponíveis no Estado. Apesar da medida, a Promotora afirma que os novos leitos não são suficientes. “A demanda é grande, e 50 novos leitos podem amenizar a situação momentânea. O que queremos é que a Pró-Saúde se prepare para uma demanda ainda maior e não deixe a situação chegar ao ponto que está hoje. Nem que para isto tenha que reservar leitos de UTI fora do Estado. Estamos preocupados com o direito de saúde da coletividade, de todos que por algum motivo possam necessitar deste tipo de tratamento”, finalizou a Promotora.(Ascom Defensoria Pública)