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Cultura

Foto: Aldemar Ribeiro / Secom

Foto: Aldemar Ribeiro / Secom

O patrimônio e a produção artística cultural do Tocantins estão em foco com o Profoarte - Programa Estadual de Formação Artística, lançado em janeiro e que oferece, neste primeiro momento, até 10 de fevereiro, cursos de capacitação para gestores e produtores culturais tocantinenses, a fim de aperfeiçoar a qualidade dos projetos e produções artístico-culturais do Estado.

Os cursos, que seguem no Teatro de Bolso do Memorial Coluna Prestes, são ministrados pelo consultor cultural internacional Paulo Azevedo. Segundo ele, os gestores e produtores estão sendo orientados quanto à formatação de projetos culturais para acesso ao Fundo Social Europeu e à Comissão Europeia. Todos os participantes dos cursos estão recebendo, além de orientações técnicas, material de suporte como um manual e a grade pedagógica e metodologias adotadas pela Comissão Europeia.

Produzido no Tocantins

O consultor explica que, ao término dos cursos em Palmas, a intenção é ter formatada uma pré-proposta de projetos que, posteriormente, será analisada e reeditada para posterior apresentação como projeto já finalizado para pleitear recursos do Fundo Social Europeu.

“A ideia é que em julho deste ano essa pré-proposta seja avaliada, eu retorne ao e rediscuta isso com gestores e produtores para ampliar e finalizar o pedido”, acrescenta.

Azevedo destaca que os produtores poderão pleitear recursos para as mais diversas áreas da cultura, abrangendo múltiplas linguagens, desde a música e dança ao audiovisual e artesanato. Ao todo, devem estar disponíveis 127 milhões de euros para financiamento de projetos culturais em todo o mundo.

O consultor ressalta que existe uma parceria com a região Toscana, na Itália e mais cinco prefeituras desta localidade, mais a província de Firenze, na França, que é simpatizante com os financiamentos para a América Latina. Diante de tal situação existe a possibilidade de que o Estado possa captar, ao longo de dois ou quatro anos, cerca de 3,5 milhões de euros, a princípio. “A contrapartida do governo seria apenas o aumento do IDH e a diminuição da mortalidade infantil, em determinada região do Estado, conforme critérios do fundo”, explica. Durante o desenvolvimento do projeto o mesmo seria acompanhado por comissários europeus. (Secom)