Depois de entrar com pedido de formação de Comissão Parlamentar de Inquérito, na última semana, o deputado Stálin Bucar (PR) confirmou que não conseguiu a adesão de numero suficiente de parlamentares para que a CPI para investigar o contrato entre governo e Pró-Saúde fosse efetivamente instaurada. Ao todo, o deputado conseguiu sete das oito assinaturas, número mínimo para a formação de CPI.
Em entrevista ao Conexão Tocantins durante a sessão da manhã desta terça-feira, 3, o deputado autor do pedido frustrado informou que pretende deixar seu requerimento em sistema de aguarde enquanto não consegue a última assinatura para formar a CPI. “Por que nós percebemos que nem o governo está querendo mais a Pró-Saúde. A gente vê isso”, completou.
Ausência da oposição
Antes de conceder a entrevista, Stálin ainda tentava a adesão, pelo menos, do deputado Sargento Aragão (PPS). No entanto, conforme o próprio Aragão já havia informado ao Conexão Tocantins na última semana, o PPS firmou acordo de só votar em conjunto. “O partido tomou decisão a partir de definição do grupo por não participar”, frisou Stálin.
Já o PMDB, legenda com maior número de parlamentares no plenário, cinco, participou da solicitação de CPI com a assinatura de três deputados. Os demais preferiram não participar, conforme explicou Stálin. “Ela deixou os deputados livres para escolherem se participariam, ou não. Desta fora apenas ela entrou”, salientou.
As sete assinaturas
Além de Stálin, outros seis deputados assinaram seu pedido de formação de CPI da Saúde: Josi Nunes, Eli Borges e José Augusto Pugliese – todos do PMDB; Wanderlei Barbosa (PSB), Solange Duailibe (PT) e Luana Ribeiro (PR).