O presidente da Associação dos Cabos e Soldados, Geovane dos Santos em entrevista ao Conexão Tocantins na manhã desta quarta-feira, 18, falou sobre a polêmica que resultou num mandado de prisão contra ele e ainda Luís Chaves presidente da Associação dos Policiais e Bombeiros Militares do Tocantins – ASPBMETO.
“Não ameaçamos, apenas manifestamos o sentimento que muitos querem falar mas não tem coragem”, disse Geovane. Ao Conexão Tocantins o presidente argumentou que ele e Chaves foram mal interpretados na nota que resultou no mandado de prisão por parte do Comandante Geral Marielton dos Santos nesta terça-feira, 17.
“Fomos interpretados de maneira diferente o que nós dizemos é que os militares estão chateados e desmotivados”, salientou. Com relação ao título de “persona non grata” que as Associações mencionaram na nota que iriam considerar os deputados que votassem contra os interesses dos militares, Geovane justificou que essa colocação não se trata de uma ameaça.
O Comando Geral informou que os dois presidentes estão considerados foragidos e que assim que forem encontrados serão presos por crime de coação e ameaça. Chaves e Geovane estão em Palmas e alegam que não foram intimados sobre o mandado de prisão. “Estamos aguardando o advogado”, disse Geovane afirmando que não há ainda decisão sobre o que eles irão fazer.
Questionado sobre a possibilidade de se entregarem ao Comando Geovane não comentou a respeito. Representantes de outras associações fizeram nota em resposta á dos militares em questão afirmando que não compactuam com as afirmações lidas em plenário e consideradas ameaças aos deputados estaduais.
O Sargento Aragão, deputado que representa os militares, também frisou que não é responsável pela conduta destes dois presidentes procurados pela Polícia.
O presidente da Assembleia Legislativa, Raimuindo Moreira( PSDB) repudiou as declarações feitas contra os deputados. Alguns governistas inclusive teriam reforçado a segurança em razão das declarações feitas na nota.