O empresário Carlos Amastha lamentou a aprovação do novo texto que altera o Código Florestal Brasileiro, aprovado na última quarta-feira 25, pela Câmara dos Deputados. Na opinião de Amastha, as alterações colocam o País em um retrocesso, já que muitos dos artigos aprovados remetem a um tempo já superado pelo País, "onde a preocupação ambiental era algo em segundo plano”, diz. Amastha reforça sua opinião dizendo que as novas propostas não combinam com o momento em que a sociedade atravessa "onde preservar o meio ambiente não é mais uma opção, mas uma obrigação de todos”, avalia.
O principal ponto de descontentamento no consenso geral é sobre a alteração do texto que afeta os proprietários de terra que desmataram os 30 metros das Áreas de Preservação Permanente (APPs), nas margens de rios de até 10 metros de largura, segundo as normas estabelecidas em 1989. Com o novo texto, eles ficam liberados da obrigação de recuperar totalmente a área degradada.
De acordo com o texto aprovado por 274 votos a 189, os proprietários que infringiram tais regras terão de replantar apenas 15 metros.
Agora a torcida daqueles que se posicionam contra a medida é que a alteração seja vetada pela Presidenta da República do Brasil, Dilma Roussef, que pode vetar parcialmente ou totalmente o novo Código Florestal.