Em ofício endereçado ao secretário estadual de Saúde, Nicolau Esteves a Pró-Saúde informou sobre o cancelamento do contrato e a necessidade do rompimento ser feito de maneira amigável. Outro problema seria ainda a falta de pagamento, segundo a instituição.O ofício é assinado por Marcus Henrique Wachter, diretor operacional da Pró-Saúde.
“O repasse financeiro contratual relativo ao valor deste mês de maio, vencido no dia 15, ainda não aconteceu, o que impedirá o pagamento de fornecedores, honorários médicos, aquisição de insumos e outras diversas atividades operacionais”, diz o ofício.
Segundo a Pró-Saúde, o superintendente da Sesau, Luiz Fernando Freesz manifestou em reunião com representantes da entidade o interesse em romper o contrato alegando que a parceria foi um “casamento que não deu certo”.
“Reiteramos a necessidade imperiosa de cumprimento integral e pontual do contrato pelo Estado do Tocantins, com o repasse, ainda hoje, do valor relativo a este mês, que deveria ter sido pago no último dia 15”, afirma a Pró-Saúde.
A Pró-Saúde informou ainda que está com dívidas em razão da falta de pagamento do Estado. “O valor do endividamento desta entidade, em razão exclusiva do inadimplemento do Estado do Tocantins, é da ordem de R$ 25 milhões com fornecedores de materiais de insumo, medicamentos, serviços etc. Esta informação é do conhecimento desta Secretaria, pois consta das prestações de contas que esta entidade fez mensalmente, por do sistema de informática disponibilizado pela empresa contratada por esta Sesau”, alega.