Criar um Plano de Ciência, Tecnologia e Inovação para a Amazônia é a meta do CONSECTI – Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação. A proposta é a criação de uma agenda de trabalho entre a Secretaria Executiva do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, as Secretarias Estaduais da Ciência e Tecnologia da região Norte e o BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento, buscando elaborar um Plano estratégico para a Amazônia.
Na última semana o secretário da Ciência e Tecnologia do Estado do Tocantins, Luiz Carlos Borges da Silveira participou de um Fórum do Consecti /Norte e do Conselho Nacional das Fundações de Amparo à Pesquisa, em Brasília, específico para tratar do assunto. Participaram representantes do BID e o secretário-Executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luiz Antônio Elias.
Este Plano é uma recomendação da IV Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Sustentável, realizada em 2010, e com o objetivo do aproveitamento sustentável da biodiversidade Amazônica ingressando a região Norte num desenvolvimento baseado na economia verde do crescimento visando os recursos renováveis.
Com o Plano, várias iniciativas poderiam ser tomadas no sentido de criar uma rede de Pesquisas e Desenvolvimento dentro da região, como construir Parques Tecnológicos, apoio a Incubadoras de Empresas, ampliação de rede de fibra óptica, atrair maior número de doutores para a região, e a consolidação de laboratórios de pesquisas. Todas essas ações teriam a finalidade de criar uma rede de Pesquisa e Desenvolvimento dentro da região e assim transformar a Amazônia em uma potência no setor de biotecnologia.
A criação do Plano de Ciência, Tecnologia e Inovação para a Amazônia vem sendo discutida nos Fóruns da Região Norte organizados pelo Consecti - Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação. De acordo com o secretário da Ciência e Tecnologia do Estado do Tocantins Borges da Silveira é preciso pensar de forma planejada a Amazônia em toda sua plenitude. “É preciso estabelecer normas e incentivos para que a floresta seja explorada em pé. Ainda necessitamos de muita pesquisa para gerar informação e produtos respeitando a rica biodiversidade existente. Acredito que com o Plano de C,T,I da Amazônia daremos o passo que faltava para pedirmos ao Governo Federal Institutos de Pesquisas de floresta e de águas, pois, na nossa região temos a maior bacia hidrográfica do mundo. (Ascom)