A convite de lideranças comunitárias, Glô Amastha, esposa do candidato a prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PP), visitou nesta última segunda-feira, 13, instituições sociais beneficentes de educação infantil que atendem crianças de famílias de baixa renda, na região Norte de Palmas. Glô conheceu o trabalho desenvolvido nas creches Ação Social Santa Terezinha, ABAVI (Associação Beneficente de Assistência à Vida) e Cantinho da Criança.
As entidades juntas atendem cerca de 350 crianças, na faixa etária de 1 ano e meio a 5 anos, que não conseguem vagas em creches municipais, já que a demanda na região é muito maior do que a oferta. As instituições sobrevivem em sua maioria de doações, já que os pais pagam uma taxa simbólica que varia de R$ 10 a R$ 40, e algumas possuem convênio com o município que custeia apenas o pagamento dos professores e colaboradores.
A instituição realiza cursos de geração de renda e específicos para jovens que foram interrompidos devido à falta de parcerias.
Glô reconheceu o importante papel das instituições que preenchem lacuna deixada pelo poder público e ressaltou a necessidade de implantação de mais creches estruturadas na Capital. “Essas mulheres são guerreiras e amam o que fazem”. E completou, “as creches são a base da educação, devem ser públicas, em período integral e para todos que precisam. Além disso, devem oferecer todo o atendimento que as crianças necessitam, com assistência média e odontológica. São espaços que podem ser usados ainda para outras atividades, como alfabetização de adultos, atividades para idosos”.
O incentivo a instituições sérias que atuam na comunidade também foi destacado por Glô. “Há boas práticas em andamento, eu defendo que a gente incentive essas e que sejam melhoradas e ampliadas. Palmas precisa de um amplo projeto na área social, pois são muitas as carências”, afirmou.
Para Luciana Campos, mãe do pequeno Marcos Kalil, de 4 anos, a creche beneficente supre a necessidade da família. “Eu trabalho o dia todo, na creche do município ele só pode ficar meio período e eu não tenho com quem deixá-lo e aqui ele tem assistência, mas eu acredito que deveriam construir mais creches por que muitas pessoas não encontram vagas para seus filhos”.
Abandono
Após a visita às entidades, Glô conhecer a estrutura de uma creche que poderia atender centenas de crianças, mas que está abandonada pelo poder público. Para Glô, é inconcebível que o dinheiro público seja desperdiçado. “Não dá para entender como uma estrutura dessa, que poderia ser o alívio para muitas mãe, está desse jeito, se deteriorando por falta de gerência do poder público”. (Assessoria de Imprensa)
