Conexão Tocantins - O Brasil que se encontra aqui é visto pelo mundo
Polí­tica

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

O deputado federal César Halum (PSD-TO) apresentou requerimento solicitando o engajamento da Câmara dos Deputados na campanha Outubro Rosa, movimento que dá visibilidade pública à luta contra o câncer de mama. Nesta segunda-feira (1º), às 18h, foi realizada uma sessão solene no Senado Federal e logo depois o Congresso Nacional foi iluminado de cor de rosa, em referência à campanha. 

 “Assim como aconteceu no ano passado, a Câmara aceitou dar sua parcela de contribuição a essa campanha por meio da iluminação cor de rosa da parte externa do Anexo I e da cúpula do Plenário da Casa. Trata-se de um gesto da maior relevância. Mais do que iluminar monumentos, o mês de outubro é oportunidade para refletir e por em prática ações, como prevenção, motivação, incentivos a pesquisa e tratamento efetivo do câncer de mama”, disse Halum.

Outubro Rosa 

O movimento surgiu em 1997 e atualmente, em todo o mundo, prédios e monumentos como o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, a Torre Eiffel, em Paris, a Opera House, em Sidney, e a Casa Branca, em Washington, tomam a cor rosa neste mês. O objetivo é chamar a atenção e conscientizar as mulheres para a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama.

O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima em mais de 50 mil o número de novos casos no País em 2012. E a detecção precoce é decisiva para determinar as chances de cura e de sobrevida das vítimas dessa neoplasia.

De acordo com o INCA, o câncer de mama é o segundo tipo mais frequente no mundo. É o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. No entanto, se diagnosticado e tratado oportunamente, o prognóstico é relativamente bom. Daí a importância e o peso de campanhas como o Outubro Rosa.

César Halum lembrou que no Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas. Isso porque a doença ainda é diagnosticada em estágios avançados. Na população mundial, a sobrevida média após cinco anos é de 61%.

Embora a hereditariedade seja responsável por apenas 10% do total de casos, mulheres com histórico familiar de câncer de mama, principalmente se uma ou mais parentes de primeiro grau foram acometidas antes dos 50 anos, apresentam maior risco de desenvolver a doença, de acordo com o INCA.

A mamografia é o exame mais recomendado pelos especialistas para a detecção precoce do câncer de mama. No Brasil, a lei 11.664, de 2008, estabelece que todas as mulheres tenham acesso a este serviço. Portanto, nossa luta deve ser no sentido de fazer valer o que diz a legislação brasileira.

 “Por fim, acredito ser necessário reforçar também a batalha por melhores condições de atendimento às mulheres no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), para que elas tenham um acompanhamento preciso, regular e humanizado. Aliado a isso, temos que continuar apoiando e intensificando as campanhas públicas de esclarecimento sobre o câncer de mama”, concluiu Halum. (Com informações da Assessoria)