Seis policiais miliatres do Grupo de Operações com Cães de Gurupi estão presos desde a manhã desta quarta-feira, 28, no Quartel do Comando geral em Palmas, segundo confirmou ao Conexão Tocantins o Comandante Geral Coronel Luiz Cláudio Benício.
As prisões foram determinadas pela Justiça nesta terça-feira, 27. Os militares são suspeitos das mortes de Cláudio Roberto Pereira Silva, 27 anos, Daniel Alves Batista, 18 anos, Genildo Miranda da Silva, 22 anos, Reginaldo Alves Miranda, 34 anos, Walison de Oliveira Gomes, 18 anos, e Ana Paula Lima, 21 anos em Gurupi, sul do Estado.
Ao Conexão Tocantins, o Comandante afirmou que não tem conhecimento de provas contra os militares. “ O que tem são indícios da participação mas prova real não tem”, frisou acrescentando ainda que não tem conhecimento de quais foram os indícios que levaram a Justiça a determinar a prisão dos policiais.
Segundo o Comandante os policiais ficarão no Comando inicialmente por cinco dias, que podem ser prorrogados. “ Eles estão á disposição da justiça”, completou.
Questionado sobre os motivos dos nomes dos suspeitos não terem sido divulgados o Comandante comentou que como há apenas indícios é preciso preservar os acusados. A investigação das mortes ocorridas no mês de setembro está sendo feita pela Polícia Civil e pelo Ministério Público. Para Benício, a imagem da corporação é afetada com casos como esses. “ Não pregamos este tipo de notícia”, lamentou.
Antes de serem presos os suspeitos foram ouvidos pelo Ministério Público. Os corpos de três vítimas passam por exumação para maiores averiguações.
