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Polí­tica

Após o fim da reunião do grupo  peemedebista com o presidente nacional do PMDB o senador Valdir Raupp, o deputado federal  Osvaldo Reis  declarou  que está otimista em relação ao pedido de intervenção. “Estamos aguardando passar a convenção nacional do partido que ocorre no dia 2”.

Segundo Osvaldo Reis é importante deixar claro que o assunto em questão é o partido, que através da sua executiva estadual vem perdendo sua identidade e força no estado. “Não se trata de uma articulação para evitar uma aproximação com o governo, mas sim resgatar a identidade de um partido que sempre teve em sua ideologia a questão democrática. Não se pode tomar decisões pelo partido sem ouvir as pessoas, sem consultar a base”.

Ainda de acordo com o ex-presidente regional da legenda, o que os líderes estão buscando é a unidade do partido e o resgate dos valores que fizeram o PMDB ser o maior partido do Brasil. “O partido sempre teve posição formada, sempre teve candidato próprio não só ao governo do estado, como nos municípios . É preciso resgatar esses valores do nosso partido.”

Discussão na AL

Ainda na manhã desta quinta-feira, 21, a situação do PMDB foi alvo de fortes embates entre os deputados da legenda na Assembleia Legislativa. A deputada Josi Nunes, chegou a informar que um dos maiores erros do partido foi a intervenção e a retirada de Reis da presidência do PMDB. “O deputado Osvaldo Reis queria levar o PMDB para a base do governo e o que fizemos? Vamos retirar o deputado”, disse, lembrando do período pós eleição de 2010, quando Osvaldo Reis era presidente regional do PMDB.

Em sua fala, a deputada ainda frisou a atitude do atual presidente da Casa, deputado Sandoval Cardoso, que saiu do PMDB para integrar o PSD, aliado do governo. Se dirigindo diretamente aos aliados de Júnior Coimbra, Josi os convidou a fazerem o mesmo. “Façam como o deputado Sandoval Cardoso. Ele foi eleito pelo PMDB, foi para outro partido e agora é presidente desta Casa. Mas ele foi coerente. É isso que o PMDB tem que fazer. Vamos nos definir”, cobrou.

Em resposta aos ataques do líder do PMDB na casa, Josi frisou que a coerência que teve Cardoso, falta em José Augusto Pugliese. “Quando Moisés Avelino era governador, ele (José Augusto Pugliese) era líder de governo. Depois, quando Siqueira Campos retornou ao governo, o que ele fez? Foi para a base de governo. Ele não é peemedebista, ele é governista”, afirmou.

Já o presidente da Casa, explicou que saiu do partido por conta das definições para o presidente que iria substituir Osvaldo Reis. Seguundo Sandoval, os dois que disputaram foram ele e Junior Coimbra. “Quando eu percebi que todos os deputados tinham apoiado o deputado Junior Coimbra, eu fiquei espremido no PMDB”, disse.

Para o deputado, caso seu antigo partido resolva integrar a base aliada de Siqueira Campos, existe a possibilidade dele retornar para o PMDB. “Caso o PMDB se defina, quem sabe, com a janela de retorno aberta, eu não retorne para meu partido de origem. Acredito que o PMDB só tem a crescer ao se juntar ao governador Siqueira Campos”, acrescentou. (Com informações ascom Osvaldo Reis)