O Sindicato dos Médicos no Estado do Tocantins (SIMED-TO) está orientando os médicos que atendem ao Plansaúde a interromperem o atendimento pelo plano de assistência dos servidores, em sua totalidade.
Segundo o Simed, os prestadores de serviço estão até hoje sem receber as faturas entregues em dezembro e que deveriam ter sido quitadas em fevereiro, bem como as seguintes.
"Os médicos e clínicas temem um calote do Plansaúde", avisa a presidente do Simed, Janice Painkow. Ela explica que o contrato entre a Confederação Unimed Centro-Oeste Tocantins, que administra o plano, já prorrogado, vence em abril e os médicos temem que não haja pagamento das dívidas e ocorra novo calote, como o mais recente na área da saúde, divulgado pela imprensa, na que ultrapassa os R$ 1 milhão 800 mil com fornecedores.
Entre os itens descumpridos pelo Plansaúde com os prestadores de serviço estão: pagamento em até 45 dias após entrega da fatura; reajuste do valor da consulta de R$ 48 para R$ 60 e atualização do valor pago na tabela de exames.