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Estado

O anúncio da secretária estadual da Cultura (Secult) e presidente da Fundação Cultural, Kátia Rocha no Jornal do Tocantins nesta sexta-feira, 12, que mostra a lista de emendas parlamentares liberadas para festas e shows por parte dos deputados já gera polêmica não só entre os deputados mas principalmente entre agentes de governo.

A publicação, segundo informações, teria custado mais de  R$ 20 mil sendo que os dados podem ser acessados pelo Siafem. Procurado pelo Conexão Tocantins para comentar a publicação do anúncio o secretário de relações Institucionais, responsável pela sintonia entre governo e parlamentares frisou que não entendeu o ato por parte da titular.

“Não encontro o que comentar. Só a secretária pode comentar. Esta é uma ação exclusivamente de responsabilidade dela que só ela pode explicar”, frisou o secretário. Segundo Eduardo não cabe à Secretaria de Comunicação, nem à Agência de Notícia e muito menos à pasta de Relações Institucionais explicar a atitude da secretária.

Outro membro forte do governo que também é próximo ao governador que preferiu não se identificar avaliou como errado e inoportuno.

Entre os deputados a repercussão não foi positiva. Freire Júnior (PSDB) chegou a analisar o anúncio como uma espécie de recado aos parlamentares por causa dos pronunciamentos esta semana na Casa de leis e principalmente pela proposição de CPI contra o TCE que está em andamento.

A secretária esteve no foco das polêmicas durante toda a semana e o petista José Roberto Forzani chegou a pedir a exoneração dela e também o afastamento do presidente do TCE, Wagner Praxedes em razão da destinação de recursos públicos para festas particulares na pousada de propriedade de parentes do conselheiro em Araguatins.

Diante da comprovação da destinação de R$ 2.500 para show na pousada no ano passado o governo pediu que a secretária devolvesse o valor devidamente corrigido para os cofres públicos.

Dos 24, 14 deputados são citados:  Amélio Cayres (PR), Iderval Silva (PMDB), Vilmar do Detran (PMDB), Osiris Damaso (DEM), Marcelo Lelis (PV), Luana Ribeiro (PR), Amália Santana (PT), Freire Júnior (PSDB) e José Geraldo (PTB), Raimundo Palito (PEN), Eduardo do Dertins (PPS), Manoel Queiroz (PPS) e José Roberto (PT).

Segundo a Secult informou ao Conexão Tocantins, a intenção foi tornar público e transparente todos os contratos desde 2011. Conforme a Assessoria, os demais contratos da pasta desde janeiro de 2011 estão publicados no Site da pasta. Outro motivo é atender a demanda de informações que vinham sendo realizadas.

No Site da pasta constam arquivos com lista dos contratos e também das emendas parlamentares destinadas a shows.