Representantes de vários movimentos sociais do Estado fizeram manifestação nas ruas nesta quinta-feira, 4. O grupo de cerca de 200 manifestantes ligados ao MST, Movimento dos Atingidos por Barragens,
CUT - Central Única dos Trabalhadores, União Nacional Por Moradia Popular e ainda Movimento dos Sem Teto levou uma série de reivindicações à Celtins contra o aumento da tarifa.
Os manifestantes se dirigiram ainda à Assembleia Legislativa onde foram recebidos pelo presidente Sandoval Cardoso (PSD). O grupo quer a garantia da redução da tarifa de energia, a reestatização da Celtins e ainda são favoráveis à implantação da CPI contra a Celtins. Treze deputados já assinaram o pedido de abertura da CPI que foi proposta pelo petista José Roberto Forzani.
“Fomos recebidos pelo presidente e o Sandoval nos garantiu que a Assembleia vai lutar contra o aumento”, frisou o coordenador do MNLM, ex-vereador Bismarque do Movimento ao Conexão Tocantins. Os movimentos pediram também que os acionistas o Grupo Rede sejam responsabilizados pelas dívidas da empresa e não o consumidor.
Com relação à decisão judicial por força de liminar em ação que o Estado ingressou contra o aumento o líder do Movimento diz que esta pode ser uma estratégia do governo para enganar a população. O governo tem 49% das ações da empresa. “Isso aí pode ser manobra do próprio Estado porque o governo é acionista na empresa no primeiro momento aceita e no segundo consegue liminar só para tapear a sociedade”, disse o líder.
Além da CPI na Assembleia o deputado federal Cesar Halum vai protocolar hoje um decreto legislativo na Câmara federal que pretende acabar de vez com os riscos do aumento na energia.